Polícia

Modelo alagoana é morta por policiais nos Estados Unidos

A penedense Gleise foi morta no dia 30 de janeiro durante uma abordagem policial na Califórnia

Por Redação* 14/03/2023 12h12 - Atualizado em 14/03/2023 12h12
Modelo alagoana é morta por policiais nos Estados Unidos
Gleise Graciela Firmiano, modelo alagoana morta nos Estados Unidos - Foto: Arquivo Pessoal

A modelo alagoana Gleise Graciela Firmiano, de 30 anos, foi morta por policiais nos Estados Unidos, onde morava há 8 anos. Segundo os policiais, ela teve uma briga com o namorado, que é americano, pegou o carro e o cachorro e saiu de casa armada.

A jovem é natural de Penedo, mas também já morou em Aracaju, onde parte da família vive atualmente. Sua irmã, Cleane Firmiano, conversou com uma equipe da TV Sergipe nesta segunda-feira (13) e contou como tudo teria acontecido.

Segundo Cleane, Gleise morreu no dia 30 de janeiro, mas ela só foi avisada pela polícia americana 10 dias depois.

“O policial disse que minha irmã foi assassinada na Califórnia pela própria polícia. Segundo ele, ela teve uma briga com o namorado, pegou o carro e o cachorro e saiu de casa armada. O namorado chamou a polícia pedindo ajuda, os policiais encontraram ela perto de uma árvore próxima ao carro e ao cachorro. Quando os policiais chegaram, ela botou a mão na arma e os policiais atiraram. Esse foi o relato do policial ao telefone”, disse.

Mas a versão da polícia não convenceu a família, que tentou saber mais detalhes com o namorado da jovem, que é americano. Os dois moravam juntos há dois anos.

“Perguntei a ele porquê ele tinha chamado a polícia. Ele disse que ficou com medo de que ela fizesse uma besteira”, contou Cleane.

Mais de um mês depois da morte da modelo, o corpo permanece nos Estados Unidos. A família está pedindo ajuda ao Governo Federal para trazer o corpo para Brasil, mas segundo Cleane nenhum dos e-mails foi respondido.

A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores. Por meio de nota, o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles informou que prestou a assistência aos familiares, e destacou que não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado com recursos públicos.

"Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito".

*Com G1 Sergipe