Polícia

Mulheres de detentos protestam no Centro de Maceió e Gerenciamento de Crises minimiza: "Evento simbólico"

Trânsito na região esteve em momento de congestionamento no início desta tarde de sexta-feira (31)

Por Redação 31/03/2023 14h02 - Atualizado em 31/03/2023 15h03
Mulheres de detentos protestam no Centro de Maceió e Gerenciamento de Crises minimiza: 'Evento simbólico'
Protestantes seguravam uma faixa escrita "Diga não a opressão". - Foto: Reprodução/Vídeo

Está circulando nas redes sociais nesta sexta-feira, 31, um vídeo de um protesto realizado no Centro de Maceió, mais precisamente na equina do cruzamento entre a Rua do Sol e a Ladeira dos Martírios. 

Conforme informações, a manifestação foi formada por mulheres de homens presos em Alagoas motivada contra as opressões sofridas pelos detentos no sistema prisional de Alagoas. 

No vídeo, é possível notar mulheres segurando uma faixa escrita: "Diga não a opressão". O trânsito na região esteve congestionado. 

O Jornal de Alagoas entrou em com o Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária da Polícia Militar de Alagoas (CGCDHPC) e foi informado que tratava-se de um simples "evento simbólico" e que quando as guarnições chegaram ao local já não havia mais pessoas protestando.

Também nas redes sociais, internautas não mediram palavras, e detoraram a ação das manifestantes. Um internauta, por exemplo, escreveu: "Não quer ir preso, nãoo faz merda...É foda né". Outra internauta declarou: Vão trabalhar, estudar, correr atrás do melhor gente. Se está em um presídio coisa boa não fez!"

De acordo com a literatura jurídica, as pessoas presas e que estão cumprindo penas por algum delito cometido estão em processo de ressocialização. A ressocialização tem o propósito de oferecer dignidade, tratamento humanizado, conservando a honra e a autoestima do apenado. Encaminhar para o sujeito para um aconselhamento psicológico, projetos de profissionalização e incentivos que colaborem para que os direitos básicos do condenado sejam efetivados e priorizados.

Os direitos das pessoas presas são assegurados pela Constituição Federal e pela Lei de Execução Penal (Lei n. 7.210, de 1984). Mesmo privado de liberdade, o preso deve manter seus direitos de cidadão como educação, saúde, assistência jurídica e trabalho para remição da pena.