Polícia

Mãe é presa após queimar filho de 9 anos com ovo quente por não aceitar sua orientação sexual

O caso teria acontecido nesta quarta-feira (26), no bairro de Jaraguá em Maceió

Por Redação* 27/07/2023 16h04 - Atualizado em 27/07/2023 16h04
Mãe é presa após queimar filho de 9 anos com ovo quente por não aceitar sua orientação sexual
Delegacia de crimes contra a criança e adolescentes, em Maceió - Foto: Reprodução

Uma mulher foi presa e a Polícia Civil, através da Delegacia Especializada dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, investiga a denúncia de que ela teria queimado as nádegas do próprio filho, uma criança de 9 anos, com um ovo quente.

O caso teria acontecido nesta quarta-feira (26), no bairro de Jaraguá em Maceió e o motivo da agressão bárbara seria de que a mãe não aceita a orientação sexual do filho. 

De acordo com informações do Conselho Tutelar, o caso foi descoberto após o filho ter denunciado as agressões para professores do colégio onde ele estuda. Após o relato da criança, a diretora do colégio acionou uma equipe do Conselho Tutelar.

"Esse caso foi descoberto após a criança relatar as agressões para um professor. Nos deslocamos até a unidade escolar e acionamos a Polícia Militar. A vítima, a mãe e as testemunhas foram encaminhadas à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. Logo após o registro da ocorrência, a criança foi encaminhada ao Instituto Médico Legal, onde passou por exames. Notamos que essa criança já possui outras marcas de agressões. Ela teria relatado que a mãe praticou as agressões por não aceitar a orientação sexual dela", disse o Conselheiro Cristiano da Silva Lopes, em entrevista ao TNH1.

Ainda segundo o conselheiro, a criança foi acolhida e ficou sob os cuidados de uma tia. "Essa criança ficou sob os cuidados de uma tia, com quem ela já possui uma relação de proximidade. Vamos representar junto ao Ministério Público Estadual uma denúncia para que toda a situação seja investigada", completou.

Após ser ouvida, a mãe da criança foi autuada e vai responder em liberdade. O caso ainda será investigado pela polícia.

*Com informações do TNH1