Polícia

PC desarticula esquema que desviava cloro da Braskem para venda em galpão clandestino

Um motorista, de 44 anos de idade, o dono do galpão, de 40 anos, e um ajudante, de 35, foram presos.

Por Redação* 09/08/2023 16h04 - Atualizado em 09/08/2023 16h04
PC desarticula esquema que desviava cloro da Braskem para venda em galpão clandestino
Esquema foi descoberto pela transportadora proprietária da carreta usada no golpe - Foto: Ascom PC/AL

A Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, desarticulou nesta terça-feira (8) um esquema que desviava parte de cargas de cloro da indústria Braskem antes de ser entregue a pelo menos uma empresa destinatária. Um motorista, de 44 anos de idade, o dono do galpão, de 40 anos, e um ajudante, de 35, foram presos.

De acordo com o delegado Sidney Tenório, que conduziu as investigações, o produto desviado era entregue em um galpão, localizado no bairro Cidade Universitária, na parte alta de Maceió.

A transportadora proprietária da carreta usada no golpe conseguiu descobrir o esquema e fez a denúncia à Polícia Civil. O grupo foi preso em flagrante no momento em que descarregava parte da carga no galpão, que tinha como destino a cidade de Recife, em Pernambuco.

De acordo com as investigações, o motorista já trabalhava na empresa transportadora há cerca de cinco anos.

Ele desviava o produto e substituía por água para não alterar o peso da carga. O cloro era retirado por cima do tanque sem violar o lacre.

O dono do galpão confessou que em uma única oportunidade o motorista deixou dez mil litros de cloro. Relatou também que misturava água ao produto e vendia, porta a porta, o litro pelo preço de R$ 2,00.

Em seu depoimento, acrescentou que a forma de pagamento ao motorista se dava conforme vendia o cloro, porta a porta, e que, durante o tempo em que comprou cloro a ele acha que já pagou mais de R$ 13 mil, e ainda deve pouco mais de R$ 1 mil.

Todos os envolvidos foram levados para a Central de Flagrantes. O motorista e o ajudante foram autuados por furto qualificado, e o dono do galpão e que vendia a água sanitária adulterada, por receptação qualificada.

*Com Ascom PC/AL