A descoberta chocante de um corpo humano dentro de uma geladeira, na manhã desta terça-feira, 5, em Guaxuma, na capital alagoana, revelou um crime brutal. A vítima, uma mulher entre 40 e 50 anos de idade, foi cruelmente assassinada com cerca de 20 facadas, conforme declarou o delegado Thiago Prado em entrevista ao programa "Fique Alerta". 

O cenário macabro descrito pelo delegado revela uma cena de horror: o corpo da mulher estava amarrado e apresentava múltiplas perfurações, concentradas na região posterior do pescoço e das costas. Uma investigação mais aprofundada das lesões será conduzida pelo Instituto Médico Legal. 

O delegado acrescentou detalhes perturbadores sobre o estado em que o corpo foi encontrado. A vítima estava envolta em lençóis e sacos de lixo, com as mãos amarradas por um fio de tomada. A cena sugere uma tentativa de ocultação do crime, evidenciando um planejamento meticuloso por parte do autor ou autores do homicídio. 

Aspas do delegado 

"Localizamos um corpo do sexo feminino, entre 40 e 50 anos de idade. Era uma mulher que estava amarrada e identificamos aproximadamente 20 golpes de arma branca na região posterior do pescoço e das costas. A perícia mais aprofundada acerca de todas lesões será realizada no Instituto Médico Legal. Além de amarrar a vítima e acondicionar nesse lençol com muita fita, ele a colocou dentro de uma geladeira e pagou para um frete desses comuns de descarte irregular. E essa pessoa que fez o frete trouxe a geladeira para essa região de mata, só depois é que a polícia veio a saber que teria um corpo dentro dessa geladeira", destacou Prado. 

Caso 

A descoberta foi feita por um trabalhador contratado para realizar um serviço de frete, que se deparou com a terrível cena ao realizar o descarte da geladeira na Grota do Andraújo. Segundo relatos, o homem que contratou o serviço de frete teria orientado o trabalhador a descartar o eletrodoméstico em uma área de mata, após não encontrar o destino original da entrega. 

A investigação, liderada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está em andamento. O coordenador da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), Antônio de Pádua, enfatizou a importância de identificar o responsável pelo contrato do serviço de frete, visando esclarecer os detalhes que cercam esse crime bárbaro.