Arnóbio Cavalcante foi condenado a 37 anos, 2 meses e 7 dias de prisão pelo assassinato da ex-mulher, a professora Joana Mendes.

O crime aconteceu em Maceió  no ano de 2016, onde o acusado desferiu 32 golpes de arma branca (faca), contra Joana sendo 30 deles no rosto.

O júri popular que aconteceu no Fórum do Barro Duro começou nessa segunda-feira (01), e terminou na madrugada de terça-feira (02). 

O condenado terá que pagar R$ 150 mil de indenização por danos morais.

O Ministério Público Estadual (MPE), sustentou a tese de homicídio triplamente qualificado, praticado por meio cruel, que impossibilitou defesa da vítima, caracterizando o crime como feminicídio.

O tio do acusado, Hudson Cavalcante Ferreira foi o primeiro a depor.  Ao júri, ele contou que o sobrinho tomava medicamentos para estabilizar o humor. De acordo com  ele, Arnóbio o ligou no dia do crime para informar que tinha “feito uma besteira”.

Arnóbio Cavalcante ficou em silêncio durante interrogatório.

O julgamento foi suspenso por alguns minutos, quando Arnóbio Cavalcante afirmou que seu advogado não atuaria mais na defesa. Mas, segundo o Ministério Público de Alagoas (MP/AL), ele voltou atrás após o juiz indicar que chamaria um defensor público.

*Com informações Gazetaweb