Polícia
Assassino de Mônica encontrado na Bolívia tinha namorada e frequentava igrejas, diz delegado
Em entrevista, o delegado informou que Leandro tinha ajuda de amigos e familiares
Nesta quarta-feira (04), a polícia encontrou na Bolívia, Leandro Pinheiro, que confessou ter matado sua esposa Mônica Cavalcante com cinco tiros. O criminoso estava foragido há 9 meses, tinha namorada, e frequentava igrejas evangélicas e construía novos vínculos de amizade.
Em entrevista a TV Gazeta, o delegado Thales Lessa, informou que Leandro estava há meses na Bolívia e tinha ajuda de amigos e familiares, uma vez que não tinha emprego formal.
"Ele sabia que em Santa Cruz de La Sierra tinha uma colônia de brasileiros e fugiu para lá. Passou a viver uma vida comum, tinha amizades, uma namorada e frequentava cultos, igrejas. Depois de cometer um crime de tamanha maldade, com a mulher e acabando também com a vida dos filhos, ele vivia uma sem levantar qualquer suspeitas", informou o delegado.
O foragido vivia uma vida comum. Para isso, ele usava documentos falsos, para não levantar suspeitas da sua verdadeira identidade. "Eles fez tudo isso para viver normalmente, como se fosse recomeçar a vida, achando que na Bolívia a polícia alagoana não o localizaria", reforçou.
Ainda em entrevista, o delegado informou que Leandro levou pelo menos quatro dias para chegar até a Bolívia e, durante esse tempo, teve uma rede de apoio, de pessoas que financiaram essa fuga.
"Nós sabemos que ele teve ajuda de parentes e amigos para fugir, inclusive com um carro Jeep. Depois que ele chegou na Bolívia, ele continuou tendo ajuda, já que ele não constituiu um trabalho, então a vida que ele vivia lá era financiada. Sem rede de apoio ele não tinha conseguido fugir e ficar tanto tempo fora", disse o delegado.
O delegado disse ainda que os familiares e amigos de Leandro serão investigados e, se for comprovado que eles o ajudaram na fuga, serão penalizados.
*Com informações do G1 AL