Além de um vasto arsenal de armas e munições, policiais apreenderam duas cobras criadas em cativeiro de forma clandestina na casa de Reginaldo da Silva Santana, de 38 anos, também conhecido como Giba, que confessou ser o autor da chacina que terminou com quatro pessoas mortas, em Arapiraca, no Agreste.

Os animais devem ser levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), na sede do Ibama, em Maceió.

Em depoimento à polícia, Reginaldo da Silva Santana disse que cometeu os assassinatos após dois jovens, que estão entre as vítimas, terem furtado um celular e um equipamento usado por ele no trabalho.

O atirador disse à polícia que praticou o crime após o grupo tentar furtar suas armas de fogo, o que ainda não foi confirmado pela equipe policial.

Neste sábado (20), a Justiça decretou a prisão preventiva do colecionador de arma, que está preso desde a tarde dessa sexta-feira (19), após a polícia encontrar os corpos das vítimas dentro de um poço, na zona rural do município.

Reginaldo teria cometido o crime com ajuda do sobrinho e de um outro homem, identificado como Adriano. Os dois homens que teriam participado do crime estão foragidos.

O delegado Edberg Sobral, que investiga o caso, confirmou que policiais estão em busca de mais dois suspeitos dos crimes, em Sergipe, estado de origem dos três supostos autores.

As quatro vítimas da chacina são os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos; Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas) e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, que seria companheiro de Letícia.