Polícia

Suspeitos de assassinar filho de empresário em Arapiraca falam sobre a motivação do crime

De acordo com as investigações, Emerson mantinha um relacionamento com a ex-namorada de um dos suspeitos e devia dinheiro a outro

Por Redação* 05/07/2024 18h06 - Atualizado em 05/07/2024 18h06
Suspeitos de assassinar filho de empresário em Arapiraca falam sobre a motivação do crime
Emerson Ramon da Silva tinha 23 anos e o corpo dele foi encontrado em um canavial - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas divulgou detalhes sobre o caso do jovem Emerson Ramon da Silva, de 23 anos, encontrado morto em um canavial em São Sebastião, no Agreste de Alagoas. Os três suspeitos presos na última semana confessaram em depoimento as motivações que levaram ao crime. 

De acordo com as investigações, Emerson mantinha um relacionamento com a ex-namorada de um dos suspeitos e devia dinheiro a outro. Esses fatores teriam gerado um conflito entre eles, resultando na tragédia. Os suspeitos, que eram amigos de Emerson, foram presos na quarta (3) e quinta-feira (4). Durante as prisões, a polícia encontrou munições com um dos envolvidos, mas a arma do crime ainda não foi localizada. 

Os suspeitos relataram que chamaram Emerson para lavar o carro como pretexto para a emboscada. Levaram-no para o canavial, onde foi executado com um tiro na cabeça. O delegado Rômulo Andrade, responsável pelo caso, explicou que o desentendimento entre os amigos foi o estopim para o assassinato. 

A resolução do crime foi possível graças à análise de mais de 100 horas de imagens de câmeras de segurança, que ajudaram a reconstituir os passos de Emerson no dia do assassinato. Andrade explicou que Emerson foi visto saindo de um condomínio residencial, dizendo à família que iria a um lava-jato. No entanto, o local era a residência de um dos suspeitos, que lavava carros na porta de casa. 

Após o crime, os suspeitos retornaram para Arapiraca e queimaram o carro de Emerson em Campo Alegre. Imagens de um dos suspeitos comprando um isqueiro e combustível em um posto foram obtidas pela polícia. Eles usaram dinheiro em vez de cartões para evitar rastros. 

O delegado Andrade afirmou que as provas coletadas são suficientes para comprovar a autoria do crime, destacando que o assassinato foi premeditado pelos amigos da vítima.

Com agências.