Polícia

IML divulga causa da morte de menina de 10 anos encontrada enforcada em estábulo, no interior de AL

Laudo cadavérico foi entregue a delegacia regional de Palmeira dos Índios na última quarta-feira, (17)

Por Ascom Polícia Científica 20/07/2024 13h01
IML divulga causa da morte de menina de 10 anos encontrada enforcada em estábulo, no interior de AL
Maria Katharina Simões da Costa - Foto: Reprodução

O Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca divulgou neste sábado (20) detalhes do exame cadavérico realizado no corpo de Maria Katharina, de apenas 10 anos. A menina foi encontrada sem vida em circunstâncias que geraram dúvidas e grande comoção no município de Palmeira dos Índios, onde ela morava com a família.

Francisco Milton, perito médico legista responsável pelo exame cadavérico, esclareceu os principais pontos encontrados durante a necropsia. Segundo ele, não foram identificadas no corpo da criança, lesões de defesa ou sinais de tortura no exame pericial realizado.

Ele reforçou também que não foram observadas fraturas no osso hioide, comum em casos de asfixias por constrição do pescoço, lesão provocada por estrangulamento. O laudo, entregue no último dia 17 de julho, indicou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento, evidenciada pelos sinais característicos encontrados durante o procedimento médico-legal.

"Com relação à necropsia em si, não encontramos nenhuma lesão de defesa, nem sinais de tortura. Encontramos aqueles sinais típicos de enforcamento, como o sulco no pescoço, e a infiltração sanguínea na musculatura", afirmou Francisco Milton.

O perito médico legista ainda destacou que foram coletadas amostras de sangue, conteúdo gástrico e fígado da menina. Esse material ficará guardado, para caso haja a solicitação de exames complementares de toxicologia forense.

Com a divulgação dos resultados do IML, a Polícia Científica espera ter contribuído para os esclarecimentos sobre o trágico incidente, auxiliando nas investigações em curso sobre as circunstâncias da morte precoce da menina. O órgão aguarda agora a decisão da equipe da Delegacia Regional de Palmeira dos índios para possíveis requisições de novos exames.