Polícia
Mulher com transtornos mentais dá à luz em vaso sanitário e bebê não resiste
Ocorrência foi registrada em Atalaia, onde a mãe, em estado de choque, tentou buscar ajuda após o parto inesperado
Uma mulher com transtornos mentais deu à luz inesperadamente na madrugada desta quarta-feira (21), enquanto usava o vaso sanitário de sua residência na comunidade Alto do Cruzeiro, em Atalaia, na região metropolitana de Maceió. Grávida de 33 semanas, a mulher não estava ciente do momento exato do parto, que ocorreu de forma repentina e em condições precárias. A surpresa e o choque com a situação levaram a mãe a agir impulsivamente.
Segundo relatos de vizinhos, a mãe, ao perceber que havia dado à luz no vaso sanitário, entrou em pânico e tentou buscar ajuda imediatamente. No desespero, ela levantou-se rapidamente, causando o rompimento do cordão umbilical. Ensanguentada e desorientada, ela saiu de casa, sem saber o que fazer, e procurou socorro entre os vizinhos, que, ao verem a situação, acionaram os serviços de emergência.
A Polícia Militar foi chamada ao local por uma equipe de ambulância, que havia se dirigido ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Atalaia. Ao chegarem à residência, os policiais encontraram a recém-nascida no vaso sanitário, de cabeça para baixo e coberta de fezes. Infelizmente, a bebê já não apresentava sinais vitais.
Peritos da Polícia Científica foram acionados e realizaram os primeiros levantamentos sobre o caso, constatando que a criança não apresentava sinais de violência. O corpo da bebê foi recolhido ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em Maceió, para a realização de exames complementares que possam esclarecer as circunstâncias do óbito.
Enquanto isso, a mãe foi levada a uma unidade de saúde, onde recebeu os cuidados necessários e permanece hospitalizada. De acordo com os profissionais que a atenderam, ela está em estado de choque e ainda bastante abalada com o ocorrido. A situação da mulher e as condições em que o parto aconteceu estão sendo acompanhadas pelas autoridades locais e por equipes de saúde mental