Polícia
"Hipótese de homicídio é praticamente descartada": diz PC, sobre caso Katharina
Durante a simulação, um manequim com as mesmas características físicas de Katharina foi utilizado para realizar a reprodução
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, coordenada pelo delegado Rosivaldo Vilar, participou, nesta terça-feira (3), da reprodução simulada do caso de Maria Katharina Simões da Costa, ocorrido em Palmeira dos Índios/AL.
A simulação foi realizada em conjunto com peritos da Polícia Científica e contou com a presença de membros do Ministério Público e os advogados das partes envolvidas.
O objetivo foi testar as versões apresentadas pelos pais da menina sobre como a menina teria morrido.
Durante a simulação, um manequim com as mesmas características físicas de Katharina foi utilizado para realizar a reprodução.
Segundo o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, foi possível confirmar que a menina poderia ter amarrado a corda e se enforcado nas condições relatadas.
Sobre o caso:
Katharina, de apenas 10 anos, foi encontrada morta em 8 de julho, enforcada no estábulo da fazenda onde morava com a família em Palmeira dos Índios.
O laudo do exame cadavérico já havia apontado a causa da morte como asfixia por enforcamento, e a hipótese inicial da investigação é de suicídio. Entretanto, as autoridades buscaram entender como a criança conseguiu amarrar a corda no teto do estábulo, o que motivou a reprodução simulada.
O resultado final do laudo pericial deve ser emitido em breve pela Polícia Científica. Conforme o andamento das investigações, de acordo com o chefe de operações, a hipótese de homicídio está praticamente descartada, e os indícios até o momento apontam para o suicídio como a causa da morte.
A Polícia Civil segue acompanhando o caso de perto para garantir que todas as dúvidas sejam esclarecidas