Polícia

Médico é acusado de violência sexual e importunação contra pacientes, em Maceió

Vítimas apontam que os casos aconteceram entre os anos de 2022 e 2023, em uma UBS no bairro do Jacintinho

Por Redação* 18/11/2024 14h02
Médico é acusado de violência sexual e importunação contra pacientes, em Maceió
Casos aconteceram na UBS Felício Napoleão, no bairro Jacintinho - Foto: Reprodução/Google Maps

O médico ginecologista Roberto de Amorim Leite virou réu no processo em que é acusado pelo Ministério Público de violências sexuais cometidas durante o exercício da profissão. A denúncia foi recebida pelo Tribunal de Justiça após análise detalhada dos elementos apresentados pelo MPAL, que inclui depoimentos das vítimas e demais provas colhidas no inquérito policial.

Diante da gravidade das acusações, o juiz Josemir Pereira de Souza, da 4ª Vara Criminal, determinou a suspensão do exercício da função pública; proibição de exercício da medicina; proibição de aproximação e contato com vítimas e testemunhas.

A denúncia foi recebida pelo Tribunal de Justiça após análise detalhada dos elementos apresentados pelo Ministério Público, que inclui depoimentos das vítimas e demais provas colhidas no inquérito policial. O TJ entendeu que a peça acusatória atende aos requisitos legais do artigo 41 do Código de Processo Penal, descrevendo com clareza os fatos e apontando indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes.

No âmbito do MPAL, o caso está sendo acompanhado pelo promotor de Justiça José Carlos Castro.

Acusações


As vítimas apontam que, durante atendimentos realizados na UBS Felício Napoleão, no bairro Jacintinho, no ano de 2022 e 2023, duas pacientes relataram haver sido vítimas dos atos libidinosos realizados pelo profissional, sem compatibilidade com sua condição de médico, o que motivou a apuração no âmbito administrativo da ocorrência e posterior investigação em inquérito policial.

Ambos os episódios envolvem condutas abusivas praticadas pelo profissional em sua relação de confiança com as pacientes. Também houve relatos de que outras vítimas teriam sofridos abusos semelhantes durante o atendimento, mas estas não quiseram formalizar a denúncia.

*Com informações da Ascom MPAL