Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de Kel Ferreti, acusado de estupro em Maceió

Decisão atende pedido do MP de Alagoas, que reforça compromisso com proteção à vítima e responsabilização do autor

Por Redação 19/12/2024 14h02
Justiça decreta prisão preventiva de Kel Ferreti, acusado de estupro em Maceió
Kel Ferreti já está preso suspeito de chefiar uma organização criminosa envolvida com jogos de azar online - Foto: Reprodução

O Juízo da 4ª Vara Criminal de Maceió decretou, nesta quarta-feira (18), a prisão preventiva de Kleverton Pinheiro de Oliveira, vulgo Kel Ferreti, acusado de estupro. A decisão foi tomada após pedido do Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado por promotores de Justiça, que apontaram a necessidade de garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a segurança da aplicação da lei. 

O processo tramita sob segredo de Justiça, conforme requerido pelo MPAL. A denúncia e seu aditamento foram recebidos, e a ação penal está em fase inicial. Em caso de condenação, a pena prevista para o crime varia entre 6 e 10 anos de reclusão. 

Os promotores de Justiça reafirmaram o compromisso institucional de assegurar a proteção integral à vítima, incluindo apoio psicológico a ela e a seus familiares, caso necessário. O Ministério Público destacou ainda que atuará para garantir a ampla defesa e o contraditório ao acusado, enquanto busca sua responsabilização conforme a lei, evitando a repetição de crimes dessa natureza.

Veja a nota do MPAL: 

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) informa que, atendendo pedido formulado pelos promotores de Justiça que atuam no processo que tem como acusado Kleverton Pinheiro de Oliveira, pela prática do crime de estupro, o Juízo da 4ª Vara Criminal da Capital decretou, nessa quarta-feira (18), a prisão preventiva do acusado, considerando a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a segurança da aplicação da lei, sendo consideradas todas as circunstâncias que envolvem o referido caso. 

Os promotores que atuam nesse caso reafirmam o compromisso institucional do MP de Alagoas em assegurar à vítima a sua ampla proteção e promoção de seus direitos, o que vem sendo feito logo que teve conhecimento da ocorrência por parte da ofendida, podendo inclusive buscar o apoio psicológico a ela a seus familiares caso necessário, e garantem que não vão economizar esforços para buscar a responsabilização do autor do fato na forma da lei, garantindo-lhe a ampla defesa e o contraditório, de maneira que não haja o estímulo a novos crimes e renovação de ilícitos dessa natureza. 

A denúncia e o aditamento formulados pelos promotores de Justiça também foram devidamente recebidos e determinadas outras providências, inclusive a decretação do segredo de justiça na tramitação do processo, conforme requerimento do Ministério Público, e por isso a ação penal terá seu início doravante, sendo prevista a aplicação de uma pena de 6 a 10 anos de reclusão, em caso de condenação.