Polícia
Albino confessa outros 8 assassinatos e está entre os cinco maiores serial-killers do Brasil; agora são 18 vítimas
A análise detalhada do celular do investigado e as microcomparações balísticas realizadas nos materiais coletados foram determinantes para a elucidação de mais crimes cometidos pelo suspeito
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A investigação conduzida pela Polícia Civil, em parceria com a perícia técnica da Polícia Científica, confirmou as suspeitas levantadas na ETAPA 1 da apuração, identificando oito novas vítimas ligadas ao suspeito de uma série de homicídios. Albino Santos de Lima, confessou mais um homicídio, com isso, o número total de assassinatos ligados ao investigado chega a 18 até o momento.
Durante a ETAPA 2 da investigação, ficou claro que o serial killer atuou em um raio de 270 metros a partir de sua residência, localizada no bairro Petrópolis. Esse padrão geográfico, associado ao modo de operar similar ao dos homicídios ocorridos na região do Vergel, reforçou as hipóteses de que os crimes estavam sendo cometidos pelo mesmo autor.
Dessa forma, os exames periciais desempenharam um papel crucial no avanço do caso. A análise detalhada do celular do investigado e as microcomparações balísticas realizadas nos materiais coletados foram determinantes para a elucidação de mais crimes cometidos pelo suspeito. Essas evidências técnicas permitiram que a polícia montasse um retrato cada vez mais claro da ação do criminoso.
Em um vídeo divulgado pela polícia, mostra o serial killer assassinando uma de suas vítimas, Alisson Santos da Silva, de 34 anos, em 20 de outubro de 2019. A vítima caminhava com seu cachorro, no bairro de Chã da Jaqueira, quando Albino chega de surpresa e dispara contra Alisson.
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Caso Genilda Maria
Em setembro de 2024, Albino foi preso e confessou ter cometido o assassinato de Genilda Maria da Conceição, de 75 anos, em 2019. A informação foi confirmada nesta terça-feira (25), pelo advogado de defesa de Albino, Geoberto Bernardo.
O homicídio de Genilda havia levado à prisão de três suspeitos, entre eles Antônio Guilherme dos Santos, que havia sido apontado pelo neto da vítima como o autor dos disparos. Contudo, após a confissão de Albino e a análise balística realizada pela Polícia Científica, Antônio foi liberado.
Evidências encontradas no celular de Albino reforçaram sua implicação no crime. O aparelho continha, entre outros dados, o nome completo de Genilda e a data do homicídio, evidências que ligam diretamente o investigado ao assassinato.
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