Na noite desta terça-feira (15), Maria Eduarda, de 22 anos, foi transferida do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Novo Lino para a Central de Flagrantes em Maceió, após ser apontada como principal suspeita da morte da própria filha, Ana Beatriz, uma recém-nascida de apenas 15 dias.

O corpo da bebê foi encontrado dentro de um armário na residência da família, em circunstâncias que inicialmente pareciam misteriosas.

Em seu primeiro depoimento, Maria Eduarda alegou ter sido vítima de um sequestro: segundo ela, homens em um carro modelo Classic teriam levado a criança à força. No entanto, à medida que a investigação da Polícia Civil avançava, a jovem apresentou cerca de cinco versões diferentes dos fatos.

Na mesma terça-feira, Maria Eduarda confessou o crime, oferecendo duas possíveis explicações.

Em uma, afirmou que a filha havia se engasgado com leite; em outra, declarou ter asfixiado a bebê porque ela chorava constantemente.

O corpo de Ana Beatriz foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames periciais para esclarecer a real causa da morte. 

As investigações continuam sob responsabilidade da Polícia Civil de Alagoas, que deve ouvir outras testemunhas e reunir mais elementos para esclarecer os detalhes do caso.