Na última quarta-feira (16), a mãe da bebê Ana Beatriz, Eduarda Silva de Oliveira, em vídeo divulgado pela Polícia Civil, narrou como matou a filha asfixiada. Ela contou também que teria escondido a bebê no armário desde a madrugada do dia 11 até o dia 15 de abril, quando saiu da residência para a realização de exames. 

"Ela ficou no armário. Eu não mexi mais. Ela ficou até a polícia chegar", disse em depoimento na Delegacia Regional de Novo Lino. A fala de Eduarda constrata com o que disse a polícia, em coletiva realizada após o corpo ter sido encontrado. 

O delegado Paulo Cerqueira chegou a afirmar que se o corpo estivesse no armário, a cadela farejadora teria encontrado, pois eles estiveram com o animal no quintal em que o armário estava localizado. 

"Se tivesse um vestígio e o corpo lá, a cachorra, ela descartaria esse vestígio, que é um indício menor, ele iria diretamente do corpo", relata Cerqueira.

O delegado confirmou que o compartimento chegou a ser aberto e que o corpo não estava lá. Perguntado se é possível que o corpo estivesse em outro lugar e foi colocado nas últimas horas antes de ser encontrado, ele respondeu que "é bem provável". 

Em primeira mão,o Jornal de Alagoas confirmou que não havia vigilância no período noturno na casa da mãe da bebê Ana Beatriz na noite anterior ao desfecho do desaparecimento. 

Também no depoimento na Delegacia, Eduarda disse ter dormido em casa todos os dias enquanto a filha estava desaparecida, mas o delegado contesta essa informação ao afirmar que a mãe da criança foi liberada durante a madrugada, e que ela não retornou para casa, mas que foi para casa de um parente.

*Estagiária sob supervisão