Polícia

Filho é preso após agredir, ameaçar e forçar a própria mãe a ter relações sexuais

Além das agressões físicas e ameaças, o homem impunha um comportamento controlador sobre a mãe, impedindo-a de ter relacionamentos afetivos e demonstrando ciúmes

Por Redação* 24/04/2025 11h11 - Atualizado em 24/04/2025 11h11
Filho é preso após agredir, ameaçar e forçar a própria mãe a ter relações sexuais
Os crimes e a prisão aconteceram no Conjunto Raimundo Nonato Lopes, no município de Branquinha - Foto: Reprodução

Um homem de 31 anos foi preso em flagrante na última quarta-feira (23), acusado de agredir, ameaçar e forçar a própria mãe, de 59 anos, a manter relações sexuais com ele. O caso ocorreu no Conjunto Nonato Lopes, no município de Branquinha, interior de Alagoas.

A prisão foi efetuada por policiais civis do 116º Distrito Policial (116º DP) de Murici, comandados pelo delegado Mário Jorge Marinho.

Segundo informações da Polícia Civil, a mulher relatou que vinha sofrendo agressões físicas constantemente, sendo golpeada com cabo de vassoura, tampa de panela e socos. Além das agressões, a vítima conta que já chegou a ser expulsa de casa, sendo obrigada a dormir na rua.

As denúncias foram registradas no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Murici, com o apoio de uma vizinha que testemunhou os maus-tratos e confirmou a rotina de violência. A mulher afirmou que não aguentava mais assistir tanta violência.

Durante a abordagem, o suspeito foi encontrado deitado em um dos quartos da residência da mãe e conduzido ao Cisp, onde confessou os crimes em depoimento. Ele também admitiu o uso frequente de bebidas alcoólicas e drogas, alegando que os episódios de violência eram mais intensos quando estava sob efeito dessas substâncias.

Além das agressões físicas e ameaças, o homem impunha um comportamento controlador sobre a mãe, impedindo-a de ter relacionamentos afetivos e demonstrando ciúmes.

A Polícia Civil investiga ainda a acusação de que ele a forçava a manter relações sexuais, o que configura grave violação dos direitos humanos e pode configurar estupro de vulnerável, dado o vínculo familiar e a condição da vítima.

O suspeito segue à disposição da Justiça.

Com Ascom PCAL*