Voto não deveria ter preço. Mas tem. Em Maceió a “cotação” média é de R$ 100 por cada sufrágio. Alguns eleitores com quem conversei nos últimos dias revelam ter recebidos propostas de R$ 50, R$ 100 e até R$ 150.
Além dos cadastros – as tradicionais listas de eleitores – feitas por bairros, a compra de votos está mais sofisticada e já está sendo feita por APPs que oferecem entre seus atrativos a criptografia.
Uma estudante da área de comunicação da UFAL recebeu, nessa terça, 27, em seu Watsapp a mensagem de um amigo: “O patrão de xx está comprando votos. R$ 150 por aí. Diga logo se quer. E veja se mais alguém quer”, disse um colega. E ela: “Que horror. Meu Deus”. Não aceitou, mas decidiu preservar a identidade do amigo.
O voto em questão é para um candidato a vereador em Maceió. Apesar das dificuldades para a arrecadação oficial dos candidatos, existem rumores de que o dinheiro (ou a promessa) para compra de voto começou a circular fortemente nos últimos dias em Alagoas.