Política

“Oposição na ALE deve parar de obstruir projetos como rateio do Fundeb e redução do IPVA”

O esforço é para agilizar a votação de matérias de interesse do Executivo e do Estado, principalmente o Orçamento

Por Edivaldo Júnior 18/12/2016 09h09
“Oposição na ALE deve parar de obstruir projetos como rateio do Fundeb e redução do IPVA”

Por falta de quórum, a Assembleia Legislativa  de Alagoas não conseguiu realizar, na sexta-feira, 16, a sessão ordinária pelo presidente da Casa, Luiz Dantas.

Uma nova sessão ordinária foi convocada para a segunda-feira, 19.

O esforço é para agilizar a votação de matérias de interesse do Executivo e do Estado, principalmente o Orçamento, que dependem de prazos contados pela realização de sessões ordinárias.

A votação do Orçamento e de outras matérias, como rateio do Fundeb para professores da rede pública e a redução do IPVA tem sido obstruídas com pedidos de vistas e outras manobras de deputados da oposição ou deputados da base do governo que anda insatisfeitos na relação com o Palácio dos Palmares.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Ronaldo Medeiros (PMDB), acredita que os deputados da oposição devem mudar de estratégia nas próximas sessões: “é o que esperamos. Muitas matérias deixaram de ser votadas essa semana porque alguns colegas obstruíram a votação com pedidos de vista”, aponta.

A expectativa de Medeiros é que a ALE aprove os projetos do governo que estão na Casa, na próxima semana: “eu acredito que os parlamentares, que estão hoje tentando obstruir a votação de matérias importantes como a redução do IPVA, o rateio do Fundeb e a redução e parcelamento do ITCD vão mudar de estratégia, até porque a pressão popular deve ser forte”, pondera.

Em outras palavras, Medeiros avalia que a oposição e os “insatisfeitos” não vão querer ficar com o ônus de obstruir a votação de medidas que beneficiam a população: “as matérias que estão hoje em pauta são de interesse do estado e da sociedade. A obstrução é feita para atingir o governo, mas pode atingir a todos se as matérias não forem votadas ainda este ano”, enfatiza.