Política

“Governo não vai negociar com facções criminosas”, garante RF

Estado está trabalhando firme para conter a ação de facções criminosas

Por Agência Alagoas 01/02/2017 06h06
“Governo não vai negociar com facções criminosas”, garante RF

O Brasil vive um momento de crise do sistema prisional e, diante do atual cenário, o governador Renan Filho assegurou que o Governo de Alagoas não vai negociar com facções criminosas.
 
Em entrevista à TV Gazeta de Alagoas, nesta terça-feira (31), ele destacou a atuação do Estado, com firmeza e serenidade, para manter a segurança dentro dos presídios e  levá-la também para as ruas, reafirmando o compromisso com o cidadão alagoano.
 
Renan Filho citou o que aconteceu no Amazonas, Roraima e, mais recentemente, no Rio Grande do Norte, enfatizando que, em Alagoas, a condução dos presídios tem sido tratada de uma forma diferente. Devido às mudanças realizadas pelo Governo do Estado, os problemas ocorridos nos outros estados não atingiram o sistema prisional alagoano, mas, nas ruas, as facções não se dão por satisfeitas.
 
“Muitas vezes, os criminosos tentam gerar um clima de intranquilidade na sociedade, como os ataques a agências bancárias ou quando queimaram viaturas que não estavam mais sendo utilizadas no município de Joaquim Gomes. Mas, isso evidencia que estamos trabalhando com firmeza e serenidade para garantir a segurança. Alagoas é um dos poucos estados no Brasil que, nesta crise inteira, vem combatendo a violência, e Maceió é um grande exemplo disso”.
 
Como medida emergencial, o governador explicou que recentemente foi inaugurada a Penitenciária de Segurança Máxima, no Complexo Penitenciário, parte alta de Maceió. O novo presídio conta com 700 novas vagas, o que está ajudando muito a gestão carcerária. Além disso, Alagoas também conta com o presídio de Segurança Máxima do Agreste, com condição de segurança muito acima da média nacional.
 
“Abrimos o presídio e, de maneira contenciosa, estamos trabalhando para dificultar a vida das facções criminosas. Em Alagoas, eles não tiveram facilidade; os bilhetes deixados em locais onde agiram, eram justamente reclamando das movimentações feitas nos presídios, as transferências. Vamos continuar trabalhando e seguir transferindo presos”, completou o governador.