Política
Associações e entidades discutem no TRT audiência sobre a reforma trabalhista
Nesta quinta-feira, 9, representantes de órgãos e entidades discutiram na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) a realização de uma audiência pública prevista para acontecer no próximo dia 30 no Pleno do TRT/AL. A reunião e a audiência trataram da questão da reforma trabalhista enviada pelo governo Temer ao Congresso Nacional. Além disto, antes do início da discussão, as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de que a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir” foram repudiadas.
As entidades foram acionadas para acertar os detalhes para a realização da audiência pública. Estão presentes na reunião o desembargador Pedro Inácio da Silva, presidente do TRT/AL; o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL) , Ednaldo Maiorano; o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de Alagoas (AATAL), Kleber Santos; o presidente do Sindicato dos Advogados do Estado de Alagoas (Sindav/AL), Marcelo Vieira; e o diretor de prerrogativas da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Luciano Almeida.
Marcelo Vieira, do Sindav, destacou que a convocação da audiência é um “pleito muito audacioso do presidente do TRT, uma abertura nunca antes vista. É uma brilhante iniciativa dele porque dá oportunidade para toda a sociedade, toda a área jurídica, todos os seguimentos discutirem essa matéria tão importante para o trabalhador”, afirmou.
O presidente da AATAL ressaltou que os parlamentares de Alagoas serão convocados. “Será um momento muito oportuno para que eles exponham as suas opiniões sobre o tema e ouçam a sociedade, as entidades sindicais, os advogados, os magistrados e possam a partir daí ponderar o seu voto quando a matéria estiver em votação no Congresso Nacional”, falou Kleber Santos.
Marcelo disse que a importância da audiência é fundamental porque a reforma vai causar mudanças em todos os setores supracitados. “Que se trabalhe essa reforma de modo que nem prejudique o trabalhador e atente aos anseios da sociedade organizada”, pontuou o advogado.