Política

RF define nos próximos dias reajuste do servidor

Secretária de Planejamento e Gestão de Alagoas revelou que já apresentou ao governador o estudo de impacto do reajuste salarial

Por Redação com edivaldojunior.com.br 02/04/2017 08h08
RF define nos próximos dias reajuste do servidor

O secretário de Planejamento e Gestão de Alagoas, Fabrício santos, faz segredo do conteúdo, mas revela que já apresentou ao governador Renan Filho o estudo de impacto do reajuste salarial do funcionalismo previsto para este ano.

“O levantamento foi feito conjuntamente com a Secretaria da Fazenda e apresentado ao governador, que vai decidir qual percentual será proposto”, pondera.

O próprio governador já confidenciou a alguns interlocutores que fará um esforço para conceder o IPCA de 2016, que foi de 6,29%.

Como a folha líquida dos servidores ativos é de R$ 124 milhões e a de inativos R$ 115 milhões, um reajuste linear nesse percentual geraria um impacto acima de R$ 14,7 milhões por mês ou mais de R$ 190 milhões no ano.

Mesmo sem reajuste, a folha de pagamento do estado segue aumentado de tamanho, mês após mês, aponta Fabrício: “no primeiro trimestre deste ano o crescimento foi de cerca de 3%”, aponta. O tal do crescimento vegetativo, é fruto principalmente de questões judiciais e da implantação das progressões salariais de algumas categorias, a exemplo da Polícia Civil.

Retroativo

A Secretaria de Planejamento e Gestão de Alagoas (Seplag) trabalha para implantar o valor do novo piso nacional dos professores nos salários dos servidores da rede estadual de ensino na folha de abril.

A implantação do novo piso, com reajuste de 7,64%, já foi pedida pelo secretário de Educação de Alagoas, o vice-governador Luciano Barbosa, desde janeiro, mas o processo ainda está em tramitação.

O secretário da Seplag, Fabrício Santos, adianta que o valor do novo piso, de R$ 2.298,80, será retroativo a janeiro para os servidores que tem direito automaticamente ao benefício.

Para os demais servidores da Educação, o governo deve anunciar o reajuste em abril.

A demora na implantação do piso, explica Fabrício, é decorrente em parte do processo burocrático, que o secretário sonha em simplificar: “mesmo para implantar o valor do piso, que deveria ser automático, é preciso que o processo passe por diferentes secretarias e pela PGE. No futuro, se possível, vamos trabalhar para tornar esse procedimento mais rápido e objetivo”, diz.