Política
Renan diz que Temer quer enfiar retirada de direitos trabalhistas goela a abaixo
A aprovação deve enfrentar resistências dos senadores. Pelo menos é o que avalia o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros
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Aprovada na Câmara Federal na última quarta-feira, 26, o projeto de reforma trabalhista sege para votação no Senado. A aprovação, no entanto, deve enfrentar resistências dos senadores. Pelo menos é o que avalia o líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros.
Em pronunciamento no plenário nesta quinta-feira, 27, o senador disse acreditar que, da forma como veio da Câmara, a reforma não será aprovada no Senado. Renan Calheiros ficou consternado com a aprovação da matéria e criticou alguns pontos da proposta, como o acordado se sobrepor ao que está na lei: “É uma chantagem explícita: ou aceita ou cai fora. É o ‘dá ou desce’ trabalhista”.
Para o senador, a mudança na legislação pode ser prejudicial ao trabalhador: “Todos sabemos que acordos forçados em plena recessão, com 13 milhões de desempregados e com o desemprego aumentando mês a mês, é pedir que se aceite a crueldade como caridade”.
O texto aprovado induz, na avaliação do senador, os assalariados a se tornarem pessoas jurídicas, abrindo mão de FGTS, horas extras e férias remuneradas. “Do jeito que está a reforma irá aprofundar a desigualdade social. Um proposta justa deveria retirar privilégios inconcebíveis, como os supersalários pagos com dinheiro público”.
Em reportagem da Folha de São Paulo, desta quinta-feira, Renan Calheiros reforçou seu discurso contrário às propostas do governo , disse que o texto será alterado na Casa e afirmou que o presidente Michel Temer quer empurrar “goela abaixo” dos trabalhadores uma “retirada de direitos”.
Leia a reportagem da Folha:
Temer quer enfiar retirada de direitos trabalhistas ‘goela abaixo’, diz Renan
Com a aprovação da reforma trabalhista na Câmara, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), reforçou seu discurso crítico às propostas do governo de Michel Temer, disse que o texto será alterado na Casa e afirmou que o presidente quer empurrar “goela abaixo” dos trabalhadores uma “retirada de direitos”.
Renan disse que o governo deveria se comunicar com os trabalhadores sobre a situação do emprego no país e sobre as alterações na legislação trabalhista, em especial às vésperas do 1º de Maio.
“O Brasil precisa falar aos seus trabalhadores, que vivem um momento de angústia e crueldade. Não é normal que o presidente da República deixe de falar e empurre goela abaixo dos trabalhadores uma retirada de direitos”, disse à Folha o líder do PMDB.
Leia aqui na íntegra:
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