Política
Benedito de Lira avisa que vai para a reeleição: “estou em forma”
Aos 75 anos, o senador Benedito de Lira avisa que ainda tem muita disposição para “continuar trabalhando por Alagoas”
Aos 75 anos, o senador Benedito de Lira avisa que ainda tem muita disposição para “continuar trabalhando por Alagoas”.
Líder do PP no Senado, Biu de Lira já tomou uma decisão: vai para a reeleição em 2018, numa disputa que promete ser mais dura do que sua eleição em 2011, quando foi eleito senador numa disputa direta com Renan Calheiros (PMDB) e Heloísa Helena (Rede).
Além de Renan que também vai para a reeleição, e de Heloísa, que sinaliza para uma disputa para o Senado (podendo disputar vaga na Câmara Federal), Biu poderá ter outros fortes adversários. É o caso do ministro do Turismo e deputado federal Marx Beltrão (PMDB), que pretende disputar uma vaga de senador em 2018 e do ex-governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que trabalha discretamente sua candidatura.
“Não estou na faixa da bengala não. Estou em forma”, descontrai de Lira, ao confirmar sua disposição: “vou para a reeleição para o Senado, porque preciso continuar trabalhando muito para o meu estado. Recentemente entregamos (eu mais o deputado Arthur Lira) mais de 30 tratores para agricultores familiares. Acredito que posso continuar trabalhando e trazendo investimentos para Alagoas”.
Senador nega intenção de atacar governador no caso do fechamento de casas de farinha
O líder do PP no Senado, Benedito de Lira (AL), denunciou, como registrei aqui, a interdição de casas de farinhas e multas de mais de R$ 40 mil contra agricultores familiares.
O presidente do IMA – órgão que foi apontado como responsável pela ação, reagiu e disse que Biu estaria querendo atacar o governador Renan Filho.
Por telefone, Biu de Lira reagiu: “em nenhum momento quis criticar o governador ou fazer política. O que pedi foi que o governo antes de fechar as casas de farinha orientasse o produtor. Também sugeri é que o governo use o dinheiro do Fecoep para melhorar, se for o caso as casas de farinha. O que não pode é tratar o agricultor familiar com truculência, tirando dele o seu ganha pão”, aponta
Biu, aproveita para deixar no ar um questionamento: “queria saber o que fazem com o dinheiro desse Fecoep? Todo mundo contribui e ninguém sabe o que é feito”.