Política
Michel Temer faz de conta que governa país, diz Renan
Renan Calheiros foi o primeiro integrante da bancada federal de Alagoas a falar sobre o governo após as denúncias da PGR
Em novo discurso no Senado, nesta terça-feira, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que Michel Temer tenha “humildade” em aceitar a proposta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ( em artigo na Folha de São Paulo), que sugeriu que o presidente encurte seu mandato.
Renan Calheiros foi o primeiro integrante da bancada federal de Alagoas a falar sobre o governo depois que a PGR apresentou denúncia de corrupção contra o presidente.
Em mais uma fala contra a reforma trabalhista, Renan Calheiros analisou a situação política do governo e disse Temer está “fazendo de conta” que governa o país.
“Governando para onde?”, questionou Renan.
Para o líder do PMDB, uma decisão sobre o futuro do governo não pode mais ser adiada. “Demorar mais um mês, dois meses, um ano a frente do governo não vai mudar nada. É uma resistência para o nada”, afirmou.
O senador voltou dizer que foi um erro a influência do ex-deputado Eduardo Cunha sobre o governo: “achar que poderia governar o Brasil influenciado por um presidiário de Curitiba…Isso não ia chegar a lugar nenhum”.
Em reportagem a Folha de São Paulo, repercutiu o discurso de Renan Calheiros. Leia:
Renan diz que Temer ‘faz de conta’ que governa país
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (27) que o presidente Michel Temer está “fazendo de conta” que governa o país. “Governando para onde?”, disse.
…Renan chegou a bater boca com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ao criticar a reforma trabalhista. “Temer não tem mais a confiança da sociedade para fazer uma reforma como essa na calada da noite”, disse, ameaçando trocar os integrantes do PMDB na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que votará nesta quarta-feira (28) o texto da reforma trabalhista.
A fala irritou Jucá, que respondeu o líder da sigla dizendo que se ele fizesse alterações o PMDB também faria já que, segundo ele, 17 dos 22 senadores do partido concordam com o projeto em discussão.
Leia aqui, na íntegra: