Política

Com fim do Distritão, “nanicos” querem eleger 2 federais e 6 estaduais em AL

O presidente do PRTB em AL espalhou, por volta das 23h de terça-feira, a informação que promete mudar o jogo eleitoral para 2018

Por Edivaldo Júnior com www.edivaldojunior.com.br 22/09/2017 08h08
Com fim do Distritão, “nanicos” querem eleger 2 federais e 6 estaduais em AL

O presidente do PRTB em Alagoas espalhou, por volta das 23h de terça-feira, 19, a informação que promete mudar o jogo eleitoral para 2018.

“Acaba de ser enterrado definitivamente o famigerado distritão. Ainda bem. Eles precisavam de 308 votos e tiveram somente 205 votos. O distritão morreu de forma absoluta. Agora vamos organziar os partidos. É bom a gente ficar de olho nas próximas votações, mas o distritão, chau, by, como diz o Levy Fidelix. Um abraço”.

Alegria de Adeilson Bezerra – um dos mais reconhecidos articuladores de coligações partidárias de Alagoas – tem tudo a ver com a sobrevivência dos pequenos e médios partidos – também chamados de “nanicos”.

Com o distritão, todos os partidos perderiam. Os menores, perderiam mais.

A eleição proporcional através de coligações partidárias, que segue somente até 2018, dá uma sobrevida a essas legendas. E se depender de Bezerra, ele vai aproveitar ao máximo a “janela” que foi mantida para o próximo ano.

“Estamos trabalhando para montar uma coligação independente de chapas majoritárias, com os candidatos liberados para votar em quem quiser, com nomes competitivos. Nosso objetivo é fazer de 5 a 6 deputados estaduais e de 1 a 2 federais”, adianta.

Bezerra promete fechar a chapa até 7 dia outubro: “ a partir deste data quem se filiou fica dentro, quem não se filou fica fora da nossa coligação”, manda o recado..

Em campo

Com o fim do “distritão”, segundo Adeilson Bezerra, os pequenos e médios partidos voltam a ter peso nas composições eleitorais: “estamos de novo no jogo e vamos montar um time para eleger deputados estaduais e federais”, pondera.

Plano B

Um dos maiores “derrotados” na votação da PEC do distritão, que não teve os votos necessários para ser aprovada, foi o deputado federal Arthur Lira. Líder do PP e muito influente no “centrão”, De Lira deve trabalhar agora para fechar aliança com outros partidos para viabilizar sua eleição. Embora seja considerado um dos mais fortes nomes para as próximas eleições, ele deve enfrentar – até por isso – dificuldades para formar uma coligação.