Política
Maurício Quintella arquiteta chapa de oposição ao governo Renan Filho
O Plano A do ministro, como se sabe, é uma chapa com Rui Palmeira disputando o governo.
Correndo em faixa própria, com bom trânsito em todos os grupos políticos de Alagoas, Maurício Quintella trabalha incansavelmente para montar uma chapa “viável” de oposição ao Palácio dos Palmares.
O Plano A do ministro, como se sabe, é uma chapa com Rui Palmeira disputando o governo. Para o Senado, muitas opções. Além de Téo Vilela e Benedito de Lira, nomes como o de Ronaldo Lessa e o próprio Maurício Quintella são citados.
No dia 8 de julho deste ano, o promoveu um jantar com líderes dos partidos que dão apoio ao prefeito de Maceió, com o objetivo de “animar” Rui Palmeira a se definir. O prefeito, no entanto, continua, como bom tucano, em cima do muro. Não diz que sim, nem que não e empurra a decisão para 2018.
Quintella, assim como outras lideranças do grupo, não parece disposto a esperar de braços cruzados pelo sim de Rui. Até porque, em caso do não, o grupo tende a se esfacelar antes mesmo das convenções do próximo ano.
O encontro entre Quintella e JHC, na última semana, pode mudar os rumos. Um interlocutor, muito próximo do ministro, confirma que ele sondou o deputado federal do PSB.
“O ministro quis saber se o deputado JHC toparia ser candidato ao governo com o apoio dele e de todo o grupo. Depois de fazer algumas ponderações, JHC sinalizou que poderá ir para a disputa sim. Os dois terão uma nova conversa nos próximos dias, depois que Maurício Quintella conversar com os dirigentes dos outros partidos e com o Rui Palmeira”, aponta.
A definição de um nome desde já é considerada fundamental para que o grupo do qual faz parte Quintella (PP, PR, PSDB, DEM, PROS e PDT) se mantenha unido. O ministro sabe disso e não parece querer esperar mais por uma resposta de Rui Palmeira.
Uma eventual candidatura de JHC abririam muitas possibilidades nas composições políticas e eleitorais segundo o interlocutor. “JHC pode ir para o governo e ganhar. E se perder, poderá ser candidato a prefeito em 2020. Na visão do ministro ele tem um perfil adequado para este momento: é jovem, vai se apresentar como ‘novo’, como opção de mudança e isso certamente será um apelo muito forte para o atual momento da política brasileira”, pondera.