Política
Coligação de RF para 2018 já conta com 16 partidos
Renan Filho deve colocar em seu palanque na eventual campanha de reeleição ao menos 16 diferentes legendas

É uma verdadeira sopa de letras e números. O governador Renan Filho deve conseguir colocar em seu palanque na eventual campanha de reeleição, em 2018, ao menos 16 diferentes legendas.
A “coligação” vazou – assim como chapa de deputado federal do grupo de RF – num grupo de watsapp e foi confirmada por “caciques” do PMDB e fontes do Palácio dos Palmares.
Além do PMDB, já estariam confirmados na coligação de Renan Filho os seguintes partidos:
PRB, PDT, PT, PTB, PSC, PPS, PMB, PMN, PV, PRP, PSD, PHS, PCdoB, Avante e Solidariedade.
O grupo de RF ainda pode ganhar o reforço de outras legendas – que vem sendo “sondadas” tanto em Alagoas quanto em Brasília. A conferir.
O que sobra para os outros?
Alagoas tem hoje cerca de 32 partidos em atuação. Fora do grupo de Renan Filho poucos tem tempo de TV e fundo partidário para montar uma chapa competitiva. É o caso do PSB, de JHC e do grupo de Rui Palmeira – que tem hoje em sua base o PP de Benedito de Lira, o PR de Maurício Quintella, o DEM de Thomaz Nonô, o PROS de Bruno Toledo e o PSDB de Téo Vilela.
Correndo por fora, mas com pouco tempo de rádio e TV, vem o PRTB de Adeilson Bezerra (que costura a formação de chapas proporcionais para deputado estadual e deputado federal – deixando para a livre escolha de seus candidatos a majoritária) e a Rede, de Heloísa Helena.
Outros partidos, como o Livres e o Podemos, também correm em faixa própria e devem definir seus rumos em breve. O Livres está sob o comando do deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB) e o Podemos tem um controle tripartite (Omar Coelho, Rafael Tenório e Cícero Almeida).
Fora disso, sobra pouco, muito pouco, para levar a frente a formação de qualquer – seja proporcional ou majoritária.
Um prazo no meio do caminho
Dependendo do que seja votado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal esta semana, o corre-corre para as filiações dos que desejam disputar as eleições em 2018 será grande. Se aprovado o prazo de um ano de filiação, os pré-candidatos só terão até o próximo dia 7 para se filiar a legenda pela qual pretendem disputar a eleição.
O prazo será fatal para nomes conhecidos na política. É o caso de Marx Beltrão que terá de escolher se fica ou sai do PMDB ou de Carimbão, que está no PHS mas já recebeu convites do Solidariedade, PSD e Avante – entre outros partidos.
Com diria Marco Maciel, tudo pode acontecer, inclusive nada.
