A festa será neste sábado, às 10h, no plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas. Tudo organizado, no “capricho” pelo deputado estadual Inácio Loiola – o único que sobrou no PSB e agora, vai de mala e cuia, junto com uma turma que passa de 200 lideranças, para o PDT.

Loiola, embarca no novo projeto acompanhando a ex-prefeita de Maceió, Kátia Born. Após um ano de disputas internas no PSB, ela e todo o seu grupo decidiu ir para uma nova legenda.

Convites ela teve muitos. Do DEM, de Thomaz Nonô; do PP, de Benedito de Lira; do PV, de Sandra Menezes; do PSDB, de Téo Vilela.

“Resolvi ir para o PDT porque essa decisão foi tomada não só por mim, mas todos os companheiros do partido. Estou indo como militante, sem nenhuma exigência, sem nenhum pedido de cargos”, aponta.

Transbordando felicidade com a mudança, após 32 anos de militância no PSB, Born diz que vai “feliz, livre, leve e solta”, após um ano de muito imbróglio em torno do comando do partido no Estado.

Talvez por isso ela não tenha dedicado, na sua conversa comigo, nenhuma palavra ao atual presidente do partido em Alagoas – o deputado federal JHC, que assumiu o comando da legenda no efeito gravitacional de decisão “monocrática” do diretório nacional.

Vão-se os anéis. E talvez não fiquem nem os dedos. Kátia leva amanhã um grupo forte, que inclui vereadores, prefeitos, vices e nomes como Valdo Sandes, que foi candidato a prefeito de Delmiro Gouveia. Outras lideranças, como o prefeito Júlio Cezar, de Palmeira dos Índios, não mudam de partido agora, mas já sinalizaram que vão deixar o PSB nos próximos dias, provavelmente rumo ao PDT.

JHC fica, então, no comando do PSB, que já foi um dia o maior partido de Alagoas e agora, está menor. Bem menor. Mas essa é outra história. Depois a gente conta.