Givaldo Carimbão desponta como um dos favoritos para a disputa por uma vaga na Câmara Federal em 2018.

Atualmente no PHS, o deputado federal e candidato á reeleição chegou a ser chamado de “rolete chupado”, logo após sofrer derrota nas eleições municipais de 2016, em Delmiro Gouveia.

Desde então, Carimbão tratou de “correr trecho”, algo que consegue fazer como poucos. A presença nas bases e o contato direto com o eleitor tem ajudado. E muito. Não é para menos. Ele revela que chegará em dezembro deste ano com uma marca impressionante: mais de 90 mil quilômetros percorridos dentro de Alagoas apenas em 2017.

“Eu tenho feito uma média de 8 mil km por mês. Durmo numa cidade, acordo na outra. Já percorri este ano praticamente todos os municípios várias vezes. E será assim até a eleição”, avisa.

Carimbão conta, na sua pré-campanha, com uma projeção inesperada. Ao enfrentar o ministro da Cultura, Sérgio Sá (veja vídeo), aos gritos de “Maria é minha mão”, ele alcançou uma popularidade maior do que se imagina. No sábado, ao visitar a feira de Santana do Ipanema, foi parado por dezenas de populares, que faziam questão de lhe parabenizar pelo enfrentamento do ministro.

“Tudo tem limite. Não posso aceitar que zombem de Jesus, nem de Maria. Até mesmo os evangélicos estão me parabenizando”, aponta.

Colocar o pé na estrada, apertar a mão do eleitor e participar de reuniões com grupos organizados, será, avalia Carimbão, um importante diferencial nas próximas eleições: “agora, sem financiamento privado, apenas com financiamento público, quero ver se alguns candidatos vão conseguir torrar milhões, como aconteceu em outras eleições. Sem o dinheiro de caixa 2, acho que a disputa será mais justa. O eleitor saberá reconhecer quem trabalha. É por isso que eu faço questão de rodar todo o meu estado, para mostrar meu trabalho e para ouvir as pessoas”, enfatiza.