Política
“Alagoas” pode emplacar mais um ministro em Brasília
Na dança das cadeiras, dois alagoanos que já estão na Esplanada dos Ministérios trabalham para continuar por lá
Com a reforma ministerial em andamento, o presidente Michel Temer deve definir nos próximos dias os “critérios” para contemplar os aliados – especialmente os deputados do Centrão.
Na dança das cadeiras, dois alagoanos que já estão na Esplanada dos Ministérios trabalham para continuar por lá. Trata-se, claro, de Maurício Quintella (Transportes) e Marx Beltrão (Turismo).
As chances são de que pelo menos Quintella continue no cargo, bancado pelo seu partido, um dos mais importantes e fiéis do Centrão, com 37 deputados. Marx Beltrão, que tem o apoio da bancada do PMDB na Câmara Federal não é carta fora do baralho.
Liderando o bloco PP/Avante, como 51 deputados, Arthur Lira, que tem grande influência no Centrão, pressionou Michel Temer pela reforma ministerial “pra já”. E a pressão surtiu efeito.
Com a exoneração de tucano Bruno Araújo (PSDB) do Ministério das Cidades, o PP já reivindicou a indicação da Pasta – uma das que mais tem recursos para distribuir com prefeituras Brasil Afora.
Como líder do PP, Arthur (que já recusou convites para assumir um ministério) tem condições de emplacar o futuro ministro. Se a indicação partir de Alagoas, nos bastidores, o nome mais forte é de Marcos Fireman.
Ex-secretário de Téo Vilela, Fireman já foi indicado para um ministério em 2015, por Carimbão e quase emplacou. Atualmente é secretário de Ciências e Tecnologia no Ministério da Saúde, indicado pelo PP – com aval de Arthur Lira e do senador Benedito de Lira.
Outro nome na “fila” para o Ministério das Cidades é do atual presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, que já ocupou o posto – também por indicação do PP – no governo de Dilma Roussef.
Occhi já morou em Maceió, tem laços com os De Lira e se considera um “alagoano de coração”.