Pré-candidato ao Senado de Alagoas pelo PSB, João Caldas, é daqueles que não acredita nas alianças e composições da política alagoana, anunciadas até agora: “a turma do Renan Filho diz que ele já ganhou. Conversa. E o Rui Palmeira, que não decide nada e ainda pensa que vai ganhar… É tudo blefe”, cutuca.

Caldas jura que não acredita em nada do que foi dito até agora, nem mesmo nas pesquisas eleitorais. “Biu (Benedito de Lira), Renan (Calheiros), Marx (Beltrão), Maurício (Quintella), Téo (Vilela). Todos eles se dizem eleitos para o Senado. Só esqueceram uma coisa, de combinar com o povo”, diz JC, no seu estilo mais conhecido.

Para Caldas, os “arrumadinhos” entre os dois principais grupos na política de Alagoas são feitos hoje para iludir: “na hora da eleição, vai ser cada um por si, cada um tentando salvar a própria pele, como tem sido nas últimas eleições”, reage.

Tudo pode acontecer na política alagoana, mas nada acontecerá, avalia João Caldas, antes que Rui Palmeira diga se é ou não candidato ao governo: “se ele vai empurrar com a barriga a decisão até 7 de abril, deve ficar sabendo que quando decidir será tarde demais. Se quer mesmo disputar o governo, o prefeito tinha que renunciar era em janeiro para cuidar da montagem da chapa. Se deixar para depois, não terá mais nada para montar”, avalia.

Nesse meio tempo, promete Caldas, o PSB deverá apresentar nomes para uma chapa majoritária. Além dele próprio para o Senado, a expectativa é apresentar um nome “surpreendente” ao governo. “Estamos mantendo alguns nomes e estratégias em sigilo, para evitar a pressão dos poderosos, mas vamos entrar na disputa com chapa completa e competitiva”, aponta.