Política
Apenas um secretário deve sair do governo de RF
Nos próximos dias Renan Filho vai definir com seus principais auxiliares para disputar as eleições deste ano
Nos próximos dias Renan Filho vai definir com seus principais auxiliares quem vai se desincompatibilizar para disputar as eleições deste ano. No primeiro escalão, as mudanças serão pequenas.
Até o momento, o governo de Alagoas trabalha apenas com a saída de um secretário em função do calendário eleitoral. Trata-se do titular da Educação e vice-governador, Luciano Barbosa.
Candidato à reeleição ou a outro cargo, ele terá que se desincompatibilizar até 7 de abril.
Barbosa disse ontem que será candidato sim este ano. Mas ainda não sabe a que. Se tiver que ir para “o sacrifício” – o que nem ele, nem o governador quer – irá.
“Sou um soldado do partido. Sigo trabalhando no governo e na secretaria de Educação. A gente tem que ter a maior aliança possível. Mas ainda não existe absolutamente nada definido em relação à candidatura”, resume.
Fica
Contrariando boatos que circulam nos meios políticos, Rafael Brito, atual secretário de Desenvolvimento e Turismo fica onde está. Ele já avisou que não pretende disputar a vaga de estadual.
Os outros secretários ficam nos cargos. As mudanças só serão feitas para ampliar a base do governo, mas no momento não existe nenhum movimento neste sentido.
No sentido oposto, o primeiro escalão também pode mudar – ou seja no caso de algum deputado federal, ministro ou partido deixar a base do governo. Mas no momento, esse é um movimento pouco provável.
Tem tempo
O que o grupo palaciano tem definido hoje é a candidatura à reeleição do atual governador, Renan Filho e do senador Renan Calheiros. Ambos são candidatos natos. O grupo também garante vaga para Marx Beltrão (MDB) disputar o Senado, mas falta o ministro do Turismo, que ainda analisa o convite de outros partidos e a possibilidade de aliança com o grupo de Rui Palmeira, bater o martelo.
A definição do vice será, como de praxe, a última – o que dará ao grupo de RF alguma margem de negociação, caso precise fechar aliança com algum partido de “última hora”.
Afora isso, nada será definido no grupo de Renan Filho no campo eleitoral antes das convenções, que acontecem a partir de julho.
Até lá, o governo vai trabalhar a construção de chapas proporcionais com os partidos da base, enquanto adversários e possíveis aliados fazem seus movimentos – o que inclui os grupos de Rui Palmeira e João Henrique Caldas.
Segundo escalão
No segundo escalão, pelo menos dois nomes devem deixar o governo até abril para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas. Judson Cabral, que está deixando o PT para se filiar ao PDT, deixará a presidência do Servel e Luiz Pedro, que deve disputar pelo PRTB, deixará a presidência do Inmeq/AL.