Política

Lobão será puxador de votos do PR na chapa de estadual

Além de Lobão, a chapa de deputado estadual do PR terá outros candidatos fortes

Por Edivaldo Junior com www.edivaldojunior.com.br 30/01/2018 09h09
Lobão será puxador de votos do PR na chapa de estadual

O ministro dos Transportes e deputado federal licenciado Maurício Quintella, do PR, aumenta as apostas numa eventual disputa ao Senado nas eleições deste ano.

A candidatura majoritária, no entanto, não depende apenas dele. Diferente de uma disputa à reeleição para a Câmara dos Deputados, onde o maior peso é a própria decisão, para viabilizar o Senado, Quintella precisa esperar por uma definição do prefeito de Maceió.

Se Rui Palmeira for candidato ao governo, é um cenário. Neste caso, o ministro deve buscar uma composição com Téo Vilela e Benedito de Lira, que também são pré-candidatos ao Senado. Se Rui não for candidato, Quintella teria a possibilidade de compor o palanque de Renan Filho, em dobradinha com Renan Calheiros.  

Mas a julgar pelo ritmo, nada disso será decidido antes de abril.

Até lá, Quintella mantém suas bases de federal. Ele vem avisando aos aliados que será candidato à reeleição se o projeto majoritário não deslanchar.

Não é só. No comando do PR em Alagoas, o ministro quer eleger de dois a três deputados estaduais pelo partido. O ‘puxador’ de votos do partido deve ser o vereador de Maceió Lobão, o mais votado na capital nas últimas eleições.

Segundo um assessor muito próximo do ministro, além de Lobão, a chapa de deputado estadual do PR terá outros candidatos fortes, entre os quais pelo menos dois deputados de mandato, que vão para a reeleição: “estamos esperando apenas que seja aberta a janela partidária para anunciar essas filiações. Também vamos contar com outros reforços no PR”, aponta.

Diferente da estratégia de outras legendas, o PR de Alagoas deve compor um “chapão” com vários outros partidos nas eleições deste ano: “o pensamento do ministro Maurício Quintella é que é melhor disputar onde tem mais votos, porque as oportunidades de eleição dos nossos candidatos são maiores”, aponta o assessor.