Política
Alagoas terá ao menos quatro candidatos ao governo este ano
O presidente do Podemos em Alagoas, Omar Coelho, confirma montagem de chapa contra Renan Filho e Rui Palmeira nas próximas eleições.
Novas peças começam a ganhar espaço no tabuleiro eleitoral do estado. Além do atual governador, que vai para a reeleição, e do grupo do prefeito de Maceió, que já definiu a apresentação de chapa de oposição, pelo menos dois candidatos devem surgir na disputa majoritária nas eleições deste ano.
O presidente do Podemos em Alagoas, Omar Coelho, confirma montagem de chapa contra Renan Filho e Rui Palmeira nas próximas eleições.
O deputado federal JHC, presidente do PSB, segue com as articulações para montar a terceira via e promete, anunciar em breve, candidatos ao Senado e ao governo.
Afora isso, ainda existe a expectativa do lançamento de um candidato mais à esquerda – provavelmente o Mário Agra (Rede).
Destes, apenas o grupo de Renan Filho tinha candidaturas majoritárias já definidas. O próprio governador e o senador Renan Calheiros, que vão disputar a reeleição pelo MDB.
O nome de Rui Palmeira (PSDB), dado como certo como alguns na disputa, continua no campo das expectativas até que o prefeito anuncie uma decisão – o que se espera que ocorra após o carnaval.
Apesar de enfrentar problemas como tempo de TV, o Podemos também confirma a intenção de montar uma chapa majoritária em Alagoas, numa estratégia que vis assegurar palanque para o presidenciável Álvaro Dias no Estado.
Omar Coelho deve ser o candidato a governador e já trabalha para definir eventuais candidatos ao Senado.
Ao blog, Coelho respondeu perguntas sobre o cenário eleitoral e a participação do Podemos nas eleições em Alagoas, incluindo uma possível aliança com o PSL, de Bolsonaro.
Veja:
Pergunta – Como fica o PSL após o anúncio de que o Bolsonaro pode ser o candidato do partido a presidente? Existe inclusive a história de que o pessoal do Livres deixaria o partido…
Resposta – Há uma possibilidade de o Movimento do Livres vir somar forças com o Podemos, em razão da ida do Deputado Bolsonaro ao PSL, que por sua vez, precisa superar a cláusula de barreira, para continuar existindo. Portanto, na questão das proporcionais, é possível haver coligações, exceto se vier a verticalização.
P- As chapas de federal e estadual seriam viáveis apenas com esses dois partidos, uma vez que até legendas maiores enfrentam dificuldades para tal?
R– Há uma dificuldade muito grande para a composição desses grupos, por isso estamos participando de conversar com outros partidos, que não terão candidaturas majoritárias para viabilidade das candidaturas proporcionais.
P- Tempo de TV e estrutura de campanha preocupa vocês?
R– Sem duvida alguma! Temos um tempo pequeno, em face de o antigo PTN só ter eleito 4 deputados federais em 2014, mesmo tendo hoje 19 deputados e 3 senadores. Os recursos do fundo partidário e doações serão nossa base para o pleito, longe do poderio econômico dos candidatos do governo do estado e da prefeitura, mas seremos uma novidade, pelo compromisso que o Podemos tem com a renovação política e a forma de gerir.
P- Afora isso, o diálogo com outros grupos , incluindo Renan Filho e Rui Palmeira, continua?
R- Temos uma ótima relação com o governador Renan Filho e com o prefeito Rui Palmeira, dois grandes gestores e amigos, mas a política é dinâmica e os partidos precisam buscar seus espaços e temos uma pré-candidatura à presidência da República do Senador Álvaro Dias, que reputo o melhor a oferecer novos caminhos ao Brasil, que nos impulsiona à candidatura majoritária em Alagoas, trazendo governador e senadores para a disputa.