Estrategistas tentam acertar as próximas ‘jogadas’ no tabuleiro da política alagoana. Para muitos, quem dá as ‘cartas’ até 7 de abril, quando termina o prazo da desincompatibilização, é Rui Palmeira. Será?

Ao que parece Renan Filho, apontado como favorito pelas pesquisas, não vai “esperar” pela escolha do seu adversário. O governador, segundo informações de assessores e aliados, deve começar a “bater o martelo” na composição das chapas proporcionais e majoritárias já a partir desta semana. A estratégia inicial do grupo de RF é montar um chapão de estadual e outro de federal, além de consolidar os nomes que vão para a majoritária.

Os próximos dias, apontam os aliados, serão decisivos para definir como ficarão as filiações partidárias.

A janela partidária para filiações de deputados, sem risco de perda de mandato, será aberta entre 7 de março e 7 de abril. Antes disso, o governador deve definir com seus aliados – incluindo deputados, vereadores e prefeitos que estão no PSDB – para onde eles vão.

Quem está no MDB deve continuar por lá. Os reforços devem contemplar partidos aliados.

Ainda dentro do grupo do governo deve surgir de duas a três chapinhas para estadual, costuradas pelo PT, por Givaldo Carimbão (PHS) e pelo PCdoB.

Alguns partidos da base do governo deve apoiar a reeleição de Renan Filho e assumir compromisso com Renan Calheiros para o Senado, mas tendem a sair na proporcional no Círculo Democrático. O CD, articulado por Adeilson Bezerra, reúne por enquanto PRTB, PPS, Avante, PV e Podemos.

Na definição da chapa majoritária, o governador deve ampliar o leque de conversas, fazendo consultas a aliados como o ministro do Turismo, Marx Beltrão (MDB), além de conversas com o ministro Maurício Quintella (PR) e com o deputado federal JHC (PSB), além de outros líderes políticos que hoje estão fora do seu grupo.