Política
Reviravolta: partido é excluído de coligação após filiação de deputado
Um dos principais articuladores do CD, o ‘mago’ Adeilson Bezerra, madrugou. A decisão veio logo nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira
Política, já disseram, muda como as nuvens. Um ‘sopro’ pode desarrumar tudo. Neste caso foi uma verdadeira ventania – quase uma tempestade.
Bastou o deputado federal Givaldo Carimbão anunciar, na noite dessa quarta-feira, 7, que vai se filiar ao Avante (antigo PTdoB), para provocar a “exclusão” do partido do Círculo Democrático.
Os demais partidos do CD comunicaram na manhã desta quinta-feira que não aceitam a inclusão de Carimbão no grupo.
Assim, o Avante está – se não houver mudança de planos – fora do grupo.
Um dos principais articuladores do CD, o ‘mago’ Adeilson Bezerra, madrugou. A decisão veio logo nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira: “fizemos consultas a todos os outros partidos e a decisão é unânime. Não vamos aceitar o Carimbão porque ele foge ao perfil que foi traçado por nosso grupo”, explica.
A consulta, é bom que se diga, foi feita a Omar Coelho (Podemos), Sílvio Camelo (PV) e Juca Carvalho (PPS).
O perfil do CD é de candidatos com potencial entre 15 mil e 30 mil votos – que não teriam chances em coligações mais robustas.
Carimbão, pelo histórico eleitoral e pelas pesquisas, está muito acima disto. Deve ter mais de 80 mil votos. No cenário atual ele “tomaria” a tão sonhada vaga que o CD pretende conquistar nas eleições deste ano.
“Trabalhamos com a convicção de que vamos eleger um deputado federal, com chances de eleger um segundo. A entrada de Carimbão desarrumaria toda nossa estratégia”, pondera Bezerra.
Agora, é esperar os próximos “sopros”.