Política
Taxa maior para empresa de telefonia que não atende bem os clientes vai à Câmara
A proposta, do ex-senador Vital do Rêgo, modifica o valor da Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF)
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (13) parecer favorável ao PLS 502/2013, que busca melhorar a qualidade dos serviços ao consumidor prestados pelas empresas de internet e telefonia. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para análise do Plenário do Senado.
A proposta, do ex-senador Vital do Rêgo, modifica o valor da Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF), tributo cobrado anualmente das empresas de telecomunicações. Pela proposta, o TFF será 15% mais alto para as operadoras que não cumprirem as metas de qualidade no atendimento ao cliente estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O objetivo, segundo o autor, é fazer as operadoras de telefonia concentrarem “esforços e recursos na melhoria da qualidade do atendimento aos usuários, principalmente por meio de seus call centers”.
O relator José Pimentel (PT-CE) foi a favor da proposta:
“A cobrança diferenciada da Taxa de Fiscalização de Funcionamento promoverá a adequada prestação de serviços, na medida em que as empresas somente pagarão o adicional [de 15%] na hipótese de não se adequarem aos níveis de qualidade exigidos”, argumentou em seu relatório.
Pimentel apresentou emenda que altera o prazo para a lei entrar em vigor. O projeto original previa que valesse a partir da publicação. Pela mudança sugerida, a lei vai produzir efeitos a partir de 1º de janeiro do ano seguinte, observado o período mínimo de 90 dias da data da publicação.
O PLS 502/2013 já tinha sido aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).