Política
“Não falta candidato, faltam propostas na oposição em AL”
Ricardo Santa Ritta Filho diz que após desistência do prefeito de Maceió em disputar governo, a
De Ricardo Santa Ritta Filho, a avaliação numa frase sobre o novo momento da política estadual: “a oposição em Alagoas ruiu”.
Não é que faltem nomes para formar uma chapa contra o governo de Renan Filho. O que falta, na avaliação de Ricardinho é um projeto, uma proposta de oposição: “essa coisa de dizer que é candidato porque faz oposição aos Calheiros, passou. O que o eleitor quer, o que a sociedade cobra é um programa viável, de desenvolvimento para o Estado”, aponta.
E foi por falta de projetos que Ricardo Filho deixou de se filiar a um partido de oposição e deve apoiar a reeleição de Renan Filho ao governo: “me coloquei a disposição para discutir um programa viável para Alagoas, no entanto o que a gente ouve é que só querem formar chapa contra Renan. Mas é preciso admitir que o governo de Alagoas está bem avaliado e que o governador tem um bm programa para o estado”, pondera.
Com atuação em Brasília – onde já ocupou cargos importantes e atua como consultor – Ricardo Filho acredita que os partidos que fazem oposição ao governo erraram na estratégia.
“O jogo já começou e agora, não há mais tempo de formar um novo time competitivo”, resume.
Ricardo Filho avalia que o relógio agora joga contra partidos de oposição.
“As principais lideranças da oposição perderam o timing. É simples assim”.
Ele próprio, que cogitou uma filiação ao PSB, entre o final de 2017 e o começo deste ano, diz que o momento é outro: “enquanto os partidos de oposição esperavam pela decisão de Rui, o governador Renan Filho soube aproveitar esse tempo para consolidar um projeto e ampliar sua base”, pondera.
O efeito ET
Em 2014, Alagoas viveu situação parecida. Com a candidatura de Eduardo Tavares inviabilizada para o governo, Téo Vilela lançou Júlio Cezar como candidato a governador com a missão de defender o legado de seu governo.
Agora, segundo os principais analistas políticos do estado, candidatos ao governo de “oposição” terão o papel de viabilizar palanques para candidatos proporcionais e para o Senado.