Política
PP de Arthur Lira tem dificuldades para montar chapa
O grupo que daria apoio a candidatura de Rui Palmeira ao governo implodiu
O problema agora não é mais encontrar um substituto para Rui Palmeira (PSDB) numa chapa de oposição ao governador Renan Filho, que disputa a reeleição em outubro.
O grupo que daria apoio a candidatura de Rui Palmeira ao governo implodiu – literalmente – depois que o prefeito desistiu de disputar as eleições deste ano.
Não é segredo para ninguém. O deputado federal Arthur Lira (PP) enfrenta dificuldades para montar uma chapa majoritária competitiva capaz de garantir um palanque para a campanha da reeleição de seu pai, o senador Benedito de Lira (PP). E também para viabilizar uma chapa de federal para disputar a própria reeleição.
Uma das principais lideranças do momento na Câmara dos Deputados, Lira foi comunicado nessa quarta-feira, 21, pelo ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que o PR vai para a base de Renan Filho.
O PR formava junto com PP, DEM e PSDB, a base para a eventual candidatura de Rui Palmeira ao governo. Os quatro partidos também fechariam um “chapão” para a Câmara dos Deputados.
Com o prefeito fora da disputa tudo mudou. Além do PR, DEM e PSDB podem tomar o mesmo rumo.
O deputado federal Pedro Vilela (PSDB) é candidato à reeleição, mas ao que parece não pretende participar da coligação com o PP. Situação semelhante á do presidente do DEM em Alagoas, Zé Thomaz Nonô, que também deve disputar mandato de deputado federal.
Os dois procuram novas alternativas e podem desembarcar, assim como Maurício Quintella, no grupo de Renan Filho.
O governador já conversou pessoalmente com os dois e avisou que eles serão bem recebidos na coligação, com espaço garantido para disputar em condições de competitividade a eleição.
Outros pré-candidatos do PSDB à Câmara dos Deputados também teriam espaço no grupo de Renan Filho.
Sem PR, DEM e PSDB – cenário provável – restaria a Arthur Lira montar uma “chapinha” do PP (ele já está trabalhando nisso, tentando convencer alguns nomes ligados ao partido) e tentar talvez coligação com o PSB de JHC. Não será fácil, no entanto, viabilizar essa última hipótese, até porque existem ainda muitas “rusgas” das eleições de 2014. Mas, essa é outra história.