Política
Omar Coelho deixa comando do Podemos em Alagoas
Omar Coelho está deixando a presidência do Podemos (antigo PTN) em Alagoas.
O que era especulação de bastidores foi confirmado nesta quarta-feira, 28. Omar Coelho está deixando a presidência do Podemos (antigo PTN) em Alagoas.
O próprio Omar explica: “Quando fui convidado para presidir o Podemos, aceitei o desafio na certeza de que poderia contribuir para a boa política. Mas também encontrei dificuldades, haja vista que o ‘modus operandi’ não é aquele com que estou acostumado a tratar”, pondera.
Coelho continua: “Ao que tudo indica, os últimos acontecimentos, ainda não se refletiram nas práticas políticas convencionais. A busca pelo voto não se dá simplesmente com propostas e ideias.
O que era o ideal e como eu aprendi na minha passagem pelas instituições que presidi: APE, ANAPE e OAB”, afirma.
Segundo Omar foi “essa angústia” que o levou a desistir de presidir o partido: “isso não quer dizer que eu tenha desistido da política, apenas não pretendo mais participar diretamente do comando partidário. No momento não pretendo sair do partido, mas deixando a presidência! Acho que pode vir alguém com mais habilidade e somar para que o partido tenha um melhor desempenho, já que administrativamente deixo tudo encaminhado para a resolução dos problemas”, diz.
Fora do comando do partido, mas não dos ideais: “Quero me dedicar à campanha do Senador Álvaro Dias, que acredito ser o homem certo ‘para refundar a nossa república’, usando as palavras do nosso candidato a presidência”.
Novo comando
Apesar das especulações de que o deputado federal Pedro Vilela pode assumir o comando do Podemos em Alagoas, não tem nada confirmado - mesmo. Vilela pode continuar no PSDB e ainda analisa convites de outros cinco partidos.
Até que a questão seja resolvida, Omar continua na presidência e deve definir junto com a presidente nacional da legenda, Renata Abreu, quem será o novo presidente do Podemos Alagoas.
Os rumos do Podemos em Alagoas, incluindo a participação no Círculo Democrática (que inclui também PPS, PRTB e PV), vai depender do novo presidente, avisa Omar.
“Essa é uma questão ainda em aberto e creio que somente a nova gestão irá avaliar. No meu caso, havia uma orientação nacional para não coligar com o governo do Estado, apesar de não termos nada contra a atual gestão, mas por questões estratégicas da campanha presidencial. Como ainda não está definido quem irá me substituir, não posso afirmar se o Podemos continuará ou não no CD, mas continuo achando uma ótima opção de eleger um Federal”, diz.
Arrumando a casa
Omar diz que vai entregar o partido reorganizado em Alagoas: “Encontrei um partido com sérias dificuldade. Desde 1997, que o partido não prestava contas regularmente, impedindo o recebimento de qualquer repasse do fundo partidário. Contratei um especialista em contabilidade, que está sanando todas essas irregularidades. Meu compromisso de trabalhar pelo Senador Álvaro Dias continua inabalável, vejo nele o melhor que se apresenta para o Brasil”.presidência”.