Política
Rodrigo Cunha: “Não aceito qualquer tipo de coligação”
Único nome apontado pelo PSDB ao governo, ele promete dar o sim ou não até o começo de maio
Único nome apontado pelo PSDB ao governo, depois da desistência de Rui Palmeira, o deputado estadual Rodrigo Cunha disse em entrevista à Gazeta de Alagoas, edição deste sábado, 21, que vai decidir se aceita ou não ser candidato a governador até a primeira semana de maio.
O deputado, como se sabe, tem sido “pressionado” por aliados a entrar na disputa. A decisão, avisa Rodrigo Cunha, é complexa. Ele analisa, com “cautela” e aceita compor uma chapa com PP, DEM, PROS e PSDB.
Segundo a reportagem, pesquisas de intenção de voto e avaliação de desempenho estão sendo realizadas pelo grupo e podem contribuir com a decisão de Rodrigo Cunha. O deputado avisa,no entanto, que “não aceitará imposições”.
“Se aceitar, não vou ser candidato para atender apenas a interesses políticos. Não vou entrar numa eleição se eu não acreditar”, declarou.
Se não for para o governo, Rodrigo pode disputar a reeleição ou uma vaga para deputado federal.
O convite para disputar o governo, se for aceito, pode representar um problema na composição da chapa: “Não descartei. Mas também não aceito qualquer tipo de coligação, qualquer tipo de união de forças para chegar ao poder”, disse, acrescentando que “mantenho minha independência e seguirei prezando sempre pela ética pessoal”.
No dia 8 de abril, Rodrigo Cunha chegou a dizer que poderia tomar uma decisão em 15 dias. O prazo acabaria na próxima segunda-feira, mas o deputado, ante aos argumentos que vem sendo apresentados – inclusive realização de pesquisas e planos de marketing – decidiu esperar um pouco mais antes do sim ou do não. Ele assegura que os partidos de oposição terão o posicionamento até o início de maio: “não posso dar uma resposta de imediato. Precisa de toda uma maturação para dar um passo firme. Considero que a primeira semana de maio é tempo mais que suficiente para tomar uma decisão, porque também não quero atrapalhar os planos de ninguém. Não vou, aqui, querer crescer em cima de uma situação de forma alguma”, afirmou Rodrigo Cunha.