Política
Flávio Moreno defende militarização das escolas públicas de Alagoas
O pré-candidato ao Senado, Policial Federal Flávio Moreno (PSL- AL), disse que a distribuição de renda se faz principalmente por meio de melhorias na educação e defendeu a militarização das escolas públicas de Alagoas.
"Devemos transformá-las em escolas de excelência. Em lugares onde pais, alunos e professores sintam orgulho e segurança em frequentar, estudar e trabalhar. Venci na vida pela educação. Vendi biscoito na feira dos 13 aos 18 anos, trabalhei como atendente no Mc'Donalds. Hoje, estou aqui", afirma
Na avaliação de Moreno, não há muito o que comemorar nesse dia 28 de abril, dia da educação. "Alagoas tem os piores índices sociais, são mais de 500 mil crianças e adolescentes até 14 anos na linha de pobreza, segundo a ABRINQ. A falta de alfabetização até os 15 anos tem taxa de 19,4%, segundo o IBGE. São gerações perdidas e condenadas à miséria", aponta.
Segundo Flávio Moerno, de uma relação de 17.170 escolas públicas e privadas, conforme dados do ENEM 2016, divulgados pelo MEC, a escola de Alagoas com melhor colocação na posição do Brasil figura na 713ª posição e é particular, o SEB COC, em seguida o Colégio Contato Maceió, na 790ª colocação. Já no ensino público, a escola estadual de Alagoas com melhor colocação é o Colégio Tiradentes, da Polícia Militar de Alagoas, que ocupa a 5.430ª posição no Brasil.
"Estamos discutindo com o pré-candidato ao Governo pelo PSL, Josan Leite, os melhores modelos para implantação no Estado. Projetos inovadores", afirma, acrescentando que "defendemos o que Bolsonaro já pensa em implantar nacionalmente. A maior distribuição de renda que se pode fazer é por meio do conhecimento. Você pega as escolas militarizadas, de Alagoas, Goiás, Rio de Janeiro e Amazonas. Percentualmente, são as escolas públicas que tem as melhores notas no ENEM e mais aprovam nas universidades. Tem disciplina, ordem, estudo verdadeiro, valores da pátria e uma competição sadia. Estão livres de ideologia".
Na avaliação de Moreno, "em mais de 30 anos, o viés marxista na educação destruiu o ensino nacional. Membros das Forças Armadas, Polícias Militares, Federais e demais forças de segurança podem via parceria com o Estado e sociedade civil, cuidar dessa tarefa com o atual corpo de profissionais. Precisamos transformar as escolas públicas em escolas de excelência militarizadas equivalente às escolas particulares. Pagamos altos impostos para isso. A participação da sociedade, da iniciativa privada, das forças de segurança, além do atual corpo docente é importante nesse processo de um novo modelo de educação", defende.