A reação do presidente do PSDB em Alagoas, Rui Palmeira, à decisão do deputado estadual Rodrigo Cunha, que não quis disputar o governo, foi protocolar. Ele considerou que a escolha do parlamentar pelo Senado foi “consciente e bem pensada”. E só.

Para ele, Rui, o problema continua. E maior. O prefeito de Maceió trabalha em busca de um novo nome da oposição para o governo. Essa seria a única forma de manter a aliança com os outros partidos que estavam no grupo – além do PSDB, PP, DEM e PROS.

Segundo informações do portal Cada Minuto, Rui afirmou que o PSDB ainda não pode revelar os outros possíveis candidato, mas as lideranças partidária irão se reunir para definir esse ponto.

O esforço deve começar pelo PP do senador Benedito de Lira. “Vou sentar para conversar com ele (Senador Benedito de Lira) ainda hoje”, disse o prefeito ao Cada Minuto.

A pré-candidatura de Rodrigo Cunha ao Senado tende a provocar uma ruptura entre PP e PSDB. O próprio Rodrigo já disse que quer “andar com independência, autonomia e, principalmente, sem intermediários, conversando diretamente com as pessoas”.

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Se o jogo para o Senado muda ou não – os analistas esperam agora os resultados de novas pesquisas – o problema continua. Sem um candidato a governador, a chapa de oposição tende a romper.

O PP já procurou o PSB, de JHC. Pessoas ligadas ao ex-governador Teotonio Vilela (PSDB) e a Rodrigo Cunha também andaram flertando com JHC.

Enquanto isso, os outros dois partidos que fazem (ou faziam) parte do grupo de Rui Palmeira seguem preocupados com as chapas proporcionais. Tanto o DEM de Thomaz Nonô, quanto o PROS de Bruno Toledo não assumiram compromisso com a candidatura de Rodrigo Cunha e só vão definir a participação na coligação no final de junho. Até lá, novas surpresas pode acontecer na política alagoana.