Política
“Não tenho medo de enfrentar Renan Filho”, avisa Caldas
Presidente do PSC em Alagoas é pré-candidato ao Senado, mas diz que aceita disputar o governo se tiver o apoio de outros partidos
Ir para o embate contra o governador Renan Filho (MDB), que segue como favorito à reeleição, com ampla vantagem nas pesquisas, não é tarefa para qualquer um.
O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) desistiu no dia 12 de março. Depois de ouvir a família e amigos, preferiu ficar onde está. O deputado estadual Rodrigo Cunha, convidado para a missão, também não quis encarar a disputa contra um candidato bem avaliado. Preferiu se lançar ao Senado, onde considera que a disputa será mais fácil.
O deputado federal João Henrique Caldas, o JHC, presidente do PSB em Alagoas, chegou a colocar seu nome à disposição do grupo de oposição logo após a desistência de Rui Palmeira. O grupo formado pelo PSDB, DEM, PROS e PP preferiu ficar esperando por Rodrigo Cunha.
Após o não de Cunha, a “oposição” segue órfã de candidato ao governo. O presidente da Câmara Municipal de Maceió, Kelmann Vieira (PSDB) foi convidado para a missão, mas pediu uns dias para pensar.
Enquanto Kelmann decide, um novo nome pode surgir. O presidente do PSC em Alagoas, João Caldas, pré-candidato ao Senado, tem sido lembrado nos bastidores da política alagoana como um nome para o embate.
O que ele diz? “Não tenho medo de disputar o governo contra Renan Filho, nem contra ninguém. Se outros partidos derem apoio, vou para a disputa apresentando um projeto de desenvolvimento e de transformação de Alagoas. Tenho experiência, trânsito na política nacional e local e estou preparo para ser senador ou governador de Alagoas”, afirma.
Para ser candidato com alguma chance de vencer o pleito, Caldas lembra que é preciso reunir as condições mínimas, como a formação de um palanque competitivo, ter tempo de rádio e TV e um bom projeto para Alagoas.
O recado de João Caldas tem endereço certo. Vai para os partidos que formam a base da “oposição” ao grupo de Renan Filho – entre eles PSDB, DEM, PP, PROS. O grupo poderia incluir ainda legendas como o PSB.