Política
Téo Vilela “esquece” de incluir Benedito de Lira como candidato na chapa de oposição
O ex-governador não chegou sequer a citar a pré-candidatura de Benedito de Lira ao Senado
Depois de um longo silêncio, o ex-governador Teotônio Vilela Filho usou as redes sociais nesta quarta-feira, 16, para avisar que ele segue alinhado como prefeito de Maceió e presidente do seu partido, o PSDB, Rui Palmeira.
“Aqui em Alagoas o PSDB se mantém unido, e eu e o nosso presidente Rui Palmeira estamos dialogando com os partidos aliados na construção de um palanque majoritário de oposição, que já tem como pré-candidato ao Senado o deputado Rodrigo Cunha”, disse Téo Vilela.
Talvez tenha sido mero esquecimento. Ou mais que isso. Mas nas entrelinhas, Vilela deixou a impressão de que existe um afastamento do PP. O ex-governador não chegou sequer a citar a pré-candidatura de Benedito de Lira ao Senado, que vai disputar a reeleição e foi anunciada muito tempo antes da pré-candidatura de Rodrigo Cunha.
A fala do ex-governador, se serve para reforçar a união do PSDB, em nem um momento nega a existência de uma crise com os outros partidos aliados, que inclui DEM, PP e PROS.
Nos bastidores, já é dada como certa uma aliança proporcional entre PSDB, PSB e DEM.
A informação foi antecipada no Blog de Ricardo Mota, do Portal TNH1: "Os entendimentos entre o PP e o PSB não evoluíram, e fila está andando. A articulação de agora, para a formação de uma chapa proporcional, de disputa para a Câmara Federal, envolve agora o próprio PSB, o DEM e o PSDB. A ideia é juntar JHC, José Thomaz Nonô, Pedro Vilela e Tereza Nelma, para tentar fazer dois deputados federais, na soma dos votos da possível coligação. Para o candidato ao Senado, Rodrigo Cunha, a união das legendas lhe garantiria mais tempo na propaganda eleitoral do rádio e da televisão”.
O que diz Téo Vilela
Reproduzimos a seguir o texto do ex-governador, publicado nas redes sociais:
“Tenho conversado muito com o presidente nacional do meu partido, Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da República, e confio que o Brasil conhecerá Alckmin e verá que ele preenche todos os anseios da Nação.
Aqui em Alagoas o PSDB se mantém unido, e eu e o nosso presidente Rui Palmeira estamos dialogando com os partidos aliados na construção de um palanque majoritário de oposição, que já tem como pré-candidato ao Senado o deputado Rodrigo Cunha.
A propósito, a decisão de Rodrigo, que poderia ter optado por disputar o Governo do Estado, foi fruto de uma reflexão feita por ele, sem qualquer direcionamento do nosso partido ou de qualquer pessoa isoladamente. Rodrigo é um político firme, íntegro, sério, competente e capaz de tomar por si só os passos que acredita ser os melhores para ele e para o povo alagoano.
Seguimos também trabalhando na formação das coligações proporcionais, de forma democrática e compromissada com a excelência da política de Alagoas”.