No último dia 5 de maio, o congresso estadual do Partido dos Trabalhadores em Alagoas aprovou a construção de uma ampla aliança com o grupo de Renan Filho (MDB), visa a formação de chapa majoritária e proporcional nas eleições deste ano. 

Após a aprovação da aliança, os entendimentos entre a direção estadual do PT e Renan Filho foram iniciados esta semana, em encontro que contou, além do governador, com a participação do presidente do partido em Alagoas, Ricardo Barbosa e outros dirigentes petistas
Na reunião, o Partido dos Trabalhadores de Alagoas apresentou suas prioridades para participação  na aliança com o grupo do governador nas eleições deste ano. “Nosso maior objetivo é a garantir a reeleição de Paulão para a Câmara Federal, assegurar a defesa da candidatura do ex-presidente Lula e eleger dois deputados estaduais a partir de chapa que será formada com vários nomes da militância petista”, afirma Ricardo Barbosa.

O retorno à base de sustentação do Renan Filho também deve resultar no retorno do PT ao governo. O partido já indicou, no início da atual gestão a Secretaria do Trabalho e, depois, a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social. Ambos os cargos foram ocupados por Joaquim Brito. Após o impeachment de Dilma Roussef, o PT entregou os cargos. O retorno a aliança com o governo veio após o apoio do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros (MDB) ao ex-presidente Lula.
Na reunião com Renan Filho, foi definida a participação dos petistas no governo. Mantendo a rgra que assegura a outros partidos que dão sustentação ao governador participação na gestão, o PT terá espaço no primeiro escalão.

Nos próximos dias o PT deve apresentar um nome para a Secretaria da Mulher e Direitos Humanos. Segundo um interlocutor que tem trânsito no governo, a indicação do nome do PT para a Pasta é dada como certa: Após filiação de Rosinha da Adefal ao PTB, este partido que já tem na sua indicação a Secretaria do Trabalho, ficou com duas secretarias, o que foge à regra atual. O governador achou por bem oferecer a secretaria da Mulher e Direitos Humanos, que era uma indicação da Rosinha, ao PT, entendendo inclusive que a Pasta tem um perfil adequado ao PT”, diz.