Após o período das filiações partidárias, a política alagoana entrou num ritmo mais lento. Nada diferente do previsto, analisa o presidente estadual do PRTB, o “mago das coligações”, Adeilson Bezerra: “a panela só volta esquentar a partir de junho. Até lá, todo mundo vai conversar, confirmar candidaturas e apoios. Só então, é que se vai partir para a definição das chapas”, pondera.

Enquanto o prazo corre, os “caciques” analisam todas as possibilidades de alianças, de olho na formação ou não de coligação tanto na majoritária, quanto na proporcional.

No caso do PRTB, adianta Bezerra, o partido tende a manter uma chapa puro sangue para deputado estadual. A expectativa continua a de eleger cinco, podendo chegar a seis deputados.

Uma coligação com outro partido pode até ser considera mais frente. Mas nada que chegue perto de um “chapão”.

Bezerra explica que a decisão não é ideológica, mas matemática: “na nossa chapa brigamos para ter de 5 a 6 vagas, se for para um chapão muda tudo e vamos lutar para eleger dois”.

Uma coligação com outro partido não está descartada, mas nada será decidido agora. “Se mais à frente, nossos candidatos entenderem que poderemos coligar com um ou outro partido para eleger um número maior de deputados, não vejo problema em aceitar a decisão deles. Mas nosso compromisso hoje é com a nossa chapa”, aponta.

Para deputado federal, adianta, a pisada é outra: “poderemos ter uma coligação um pouco maior, mas vai depender também dos nossos candidatos. Eestamos analisando se dá para sair apenas com o Círculo Democrático, que tem além do PRTB, o PV e o PPS, ou se será necessário ampliar com mais algum partido. Só devemos ter essa definição mais à frente”, pondera.