Em 2014, o deputado federal Pedro Vilela concorreu pela primeira vez a um cargo público e foi eleito com quase 120 mil votos. Para “chegar lá” nas eleições passadas contou com o apoio decisivo do Palácio dos Palmares. Seu tio, Téo Vilela, era governador de Alagoas e trabalho fortemente pela sua eleição.

Nas eleições deste ano, o quadro é outro. Embora tenha boas relações institucionais com o governador Renan Filho (MDB), Pedro Vilela está formalmente no grupo de oposição ao governo e deve enfrentar dificuldades maiores para se eleger. Em razão do novo cenário, vem circulando informações nos bastidores de que Pedro Vilela vai desistir de disputar a eleição este ano.

O deputado desmente as informações e garante que segue firme em busca de sua vaga.

“Essa informação não procede! Continuo trabalhando na minha reeleição e na formação da chapa dos proporcionais do PSDB! Inclusive tivemos uma reunião da Executiva na semana passada e a costura das chapas foi o principal assunto”, enfatiza.

Coligação

Pedro Vilela está em busca, como a maioria dos candidatos com chances de vitória nas eleições deste ano, de uma chapa em que possa disputar uma vaga em pé de igualdade ou com alguma chance de chegar lá.

Nessa hora todos os políticos fazem contas. Não dá para arriscar a eleição numa chapa pesada demais. Nem dá para correr o risco de sair numa chapa que não tenha votos para eleger pelo menos um ou dois federais.

O PSDB, pelo que se sabe, busca hoje formar por uma coligação dom PP, DEM e PROS. Nessa chapa teriam nomes como Arthur Lira, Thomaz Nonô, Pedro Vilela, Jorge VI, Tereza Nelma e Eduardo Canuto. Seria uma chapa que poderia fazer dois ou três e se coligar com outros partidos, como existe possibilidades, poderia até fazer quatro federais.